CONVERSA POLÍTICA
Pazzuelo “ganha” governadores, por enquanto
Publicado em 18/02/2021 às 11:14 | Atualizado em 30/08/2021 às 19:02
Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES
Pelo menos com os governadores, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello ganhou crédito. Amarrou um período de confiança. Isso porque na reunião de ontem, ele mostrou mais clareza, com o esboço do cronograma de vacinação e garantia de que no fim de julho teremos mais de 230 milhões de doses de vacina contra a Covid-19.
Pazzuello afirmou aos gestores estaduais que a previsão é que parte das doses que serão distribuídas até julho será disponibilizada a partir da próxima semana.
A confiança na fala do ministro levou o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), afirmar que em maio o grupo prioritário da PB estará todo imunizado. Ele se mostrou tranquilo também com relação a promessa de pagamento dos custos de novas UTIs. Outro ponto do encontro.
Quem apostou em climão, pelo menos nesse momento, frustrou-se. Se Bolsonaro ainda não "arregaçou as mangas" para lutar pela vacinação em massa, Pazuello, pressionado, com a "cabeça na guilhotina", corre para dar respostas práticas. O problema, por enquanto, é que ele está contando com doses que ainda não foram aprovadas pela Anvisa e que ainda estão em negociação, como as 8,4 milhões de doses da Sputinik e Covaxin.
Agora, ao menos, os gestores tem um caminho desenhado. Só não se engane, quando as vacinas começarem a acabar, se o planejamento, como apresentado, não for cumprido, a "faca volta para o pescoço".
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