CONVERSA POLÍTICA
MPE quer que ex-prefeito e prefeita da PB paguem multa por pedir voto em período vedado
No último dia 31 de março, o então prefeito do Congo, renunciou ao mandato para disputar uma cadeira na AL. Ao assumir, a vice-prefeita, que é a sua esposa, pediu explicitamente votos.
Publicado em 22/08/2022 às 15:34
O Ministério Público Eleitoral ingressou com representação, na tarde desta segunda-feira (22), no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), contra Romualdo Antonio Quirino de Sousa, ex-prefeito do Congo (PB), e Flávia Emanoela Sousa Pereira Quirino, atual prefeita do município que fica no Cariri paraibano.
Os dois, de acordo com o MPF, pediram voto em período vedado.
No último dia 31 de março, o então prefeito Romualdo renunciou ao mandato, para disputar uma vaga na ALPB.
Ao assumir, a vice-prefeita Flávia, que é a sua esposa, pediu explicitamente votos, o que só poderia acontecer cinco meses depois, dia 16 de agosto. Configurou, segundo o MPE, propaganda eleitoral antecipada.
O que poderia ter sido formalizado por um simples ofício dirigido à Câmara dos Vereadores, foi transformado em verdadeiro evento político-eleitoral em benefício da candidatura de Romualdo (candidato pelo partido MDB), com a realização de ato formal e solene em um ginásio pertencente ao município”, afirmou o MPE
De acordo com a ação, em um dos trechos do discurso, a futura prefeita Flávia dirigiu-se aos cidadãos presentes ao evento, solicitando que “cada um corra atrás de voto a partir de hoje, não deixe pra chegar em outubro não, liguem agora para o povo pedindo voto”.
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