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CONVERSA POLÍTICA

OPINIÃO: PSOL 'joga a toalha' e adota pragmatismo sem vitrine

Partido realizou convenção partidária e diretório optou por retirar a pré-candidatura de Celso Batista.

Publicado em 28/07/2024 às 14:27


				
					OPINIÃO: PSOL 'joga a toalha' e adota pragmatismo sem vitrine
Karine Tenório/TV Cabo Branco

O PSOL, que sempre teve protagonismo nas eleições na Paraíba, ‘jogou a toalha ‘ na disputa de 2024 em João Pessoa. Por decisão do diretório, sem considerar a vontade da maioria dos filiados, aliás, abriu mão de lançar a candidatura de Celso Batista para apoiar o nome de Luciano Cartaxo (PT).

O argumento é de união das esquerdas contra um inimigo comum: o bolsonarismo, que pode se fortalecer nas eleições deste ano e ganhar musculatura para 2026.

Motivo válido, mas, na prática, o PSOL perde mais um microfone para verbalizar o discurso ideológico contra a agenda conservadora que certamente dominará o debate na campanha eleitoral este ano.

O PSOL historicamente nunca teve uma candidatura competitiva nas disputas eleitorais, mas exercia papel importante no processo ao se habilitar como porta-voz de causas sociais no debate popular, sendo opção em seu espectro político.

Nesse sentido, empobrece quando abre mão dessa função, quando adota um pragmatismo sem vitrine.

Imagem ilustrativa da imagem OPINIÃO: PSOL 'joga a toalha' e adota pragmatismo sem vitrine

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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