"Não cobiçarás a mulher do próximo", diz Queiroz sobre não ser o candidato de Bolsonaro ao Senado

O pré-candidato ao Senado, procurador Sérgio Queiroz (PRTB), afirmou que não vai travar uma disputa pelo apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), aqui na Paraíba.

Queiroz admite que o pré-candidato Bruno Roberto, do mesmo partido do presidente, o PL, já ocupa a posição e ele não vai cobiça-la.

A bíblia diz: 'não cobiçarás a mulher do próximo. Eu sei que Bolsonaro já tem seu candidato. E que Bruno Roberto seja feliz na sua empreitada. Agora, a minha história é uma história que vem sendo construída há 25 anos, independentemente desses novos movimentos", afirmou.

O pastor e procurador da Fazenda afirma,  no entanto, que vota no presidente Bolsonaro e apoia o governo federal, as pautas, com seus acertos e erros.

"Bruno, pode dizer que é você (candidato de Bolsonaro ao Senado). Eu não discutir isso não. Parabéns", complementou.

As afirmações foram em entrevista à CBN João Pessoa, na manhã desta quinta-feira (17), a Carla Arantes e Laerte Cerqueira

Na conversa,  falou sobre as filiações do PRTB para tentar eleger deputados federais e estaduais. Entre elas, Major Fábio e o filho de Margarida Maria Alves, José Arimateia Alves.

Também disse que aposta no voto de legenda e vai incentivar os eleitores indecisos a acreditar na "nova proposta".

Como o partido não tem recursos do fundo eleitoral, investirá nos pedidos de doações de pessoas físicas, como prevê a legislação.

Contra reeleição

Segundo ele, o candidato do PRTB ao governo do estado também será um "outsider" da política,  mas com conhecimento e vontade de fazer um bom trabalho. Duas mulheres e um homem estão sendo cogitados. Ele não quis antecipar os nomes.

Sérgio Queiroz declarou que é contra a reeleição para cargos do Executivo e acredita que deveria haver limites de reeleição para deputados e senadores.

"Porque, se não, com esse sistema político brasileiro, esse financiamento financiamento, a tendência é a perpetuação dos mesmo grupos. E aqui eu não falo juízo de valor sobre a qualidade desses grupos. Eu faço juízo de valor do cerceamento, muitas vezes, de um desejo de um outsider que quer participar da política e que não consegue, simplesmente, porque as cartas já estão postas", desabafou.

Ouça a entrevista completa: