Republicanos quer atrair Romero para 2024, mas e em 2026 vai dar o que pra ele?

O partido Republicanos está se oferecendo para Romero Rodrigues (PSC/Podemos), ex-prefeito de Campina Grande. Tem o capital que o partido precisa para o ano que vem.

Quer o deputado federal mais votado na Rainha da Borborema para ajudar a legenda em 2024. Seja como candidato a prefeito de oposição, seja como um aliado de primeira ordem em uma eventual ruptura com Bruno Cunha Lima. O que, a preço de hoje, não vai acontecer.

Mas e Romero? Quer mais? Ou não? Ser prefeito é mais do mesmo. Já foi. Por oito anos e bem avaliado. Aliás, ele precisa estar com muita raiva de Bruno para se candidatar a prefeito em 2024.

Só se for para tentar voltar o filme e encontrar de novo, comandando a cidade, o cavalo selado que deixou passar em 2018. Não é tão simples.

Uma nova geração está na pista com velocidade máxima, velocidade de foguete, e não será tão simples entregar ao ex-prefeito um cavalo prontinho em 2026, se a conjuntura for favorável para quem vem na 'velocidade da luz', sem dar ré.

O Republicanos quer Romero agora porque é conveniente, mas olhando os personagens que buscam um espaço no protagonismo político para os próximos anos, não parece que tem lugar para ele em um projeto maior que CG.

Com liderança e popularidade que ainda cultiva há quem dia que precisa tomar cuidado para não ser um virtuoso 'comandado'.

O que Republicanos tem a oferecer a Romero em 2026 com Adriano Galdino e Hugo Motta já se escalando para as vagas na majoritária? O partido deve estar respondendo ao abrir as portas da casa.

Do outro lado, que força manterá, se ficar onde está, mas aceitando um antigo adversário no grupo, Veneziano Vital (MDB)?

O problema é que 2024 é só degrau para alguns e 2026, apesar de longe, já está, para outros, com pavimento desenhado. Romero é essencial para a primeira eleição, mas precisa ser estratégico para se manter forte e essencial na segunda. Em qual grupo isso será possível?