CONVERSA POLÍTICA
Decisão do STF sobre Assembleia Legislativa da Bahia atiça oposição sobre caso de Galdino
STf entende que eleito para biênio 2021-2022 pode ser eleito apenas para mais um mandato consecutivo.
Publicado em 28/02/2025 às 16:55

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (28), para impedir a permanência do deputado Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia. O caso similar ao da Paraíba tem animado os oposicionistas.
Adolfo Mendes já tinha sido afastado liminarmente por decisão do ministro Gilmar Mendes. O relator entendeu que todos aqueles que compunham as Mesas Diretoras no segundo biênio (2021-2022) têm direito à reeleição no biênio 2023-2024, vedada nova recondução ao mesmo cargo no biênio seguinte.
"Trata-se de regra simples, objetiva e facilmente operacionalizável, evitando que a nova jurisprudência alcance situações consolidadas muito antes do precedente formado no julgamento da ADI 6524/DF”, enfatizou Gilmar.
Galdino diz que caso é diferente
Menezes foi eleito para a presidência da AL da Bahia no dia 1º de fevereiro de 2021 para o biênio 2021-2022, reconduzido em 2023 para o biênio 2023-2024 e, neste ano, eleito para o terceiro mandato consecutivo para o biênio 2025-2026.
Já Galdino, que já tinha sido eleito presidente no biênio 2015-2016, passado um biênio de Gervásio Maia no comando, foi conduzido à presidente da Casa em 2019. No dia foi eleito para o biênio 2019-2020 e de forma antecipada para o biênio 2021-2022; e nunca mais deixou o cargo. Deve presidir o Legislativo estadual até 2026.
Quando a decisão liminar foi proferida, Adriano Galdino se manifestou tranquilo em relação ao posicionamento do STF.
Segundo ele, a eleição que o reconduziu ao comando da ALPB seguiu rigorosamente os critérios estabelecidos pelo STF, pois a reeleição na Assembleia baiana ocorreu 24 dias após o prazo estipulado pela Corte. No caso dele, a eleição a eleição foi em 2019.
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