CONVERSA POLÍTICA
Veneziano diz que CPMI de 8 de janeiro não terá espaço para nova versão
Em entrevista à CBN Paraíba, nesta sexta-feira (26), o senador Veneziano (MDB) disse que não há espaço para criação de uma nova versão, responsabilizando o governo Lula (PT), como tentam os oposicionistas.
Publicado em 26/05/2023 às 11:39
Testemunha ocular dos atos antidemocráticos, na condição de presidente interino do Senado, o senador Veneziano disse que não vai se furtar ao seu papel de defensor do estado democrático de direito na CPMI dos atos de 8 de janeiro. Em entrevista à CBN Paraíba, nesta sexta-feira (26), o emedebista disse que não há espaço para criação de uma nova versão, responsabilizando o governo Lula (PT), como tentam os oposicionistas.
"Não faço juízo de valor, mas é clara a intenção do grupo do ex-presidente (Jair Bolsonaro) que é de tentar criar uma nova versão que não a versão que os fatos mostraram cabalmente e que meus olhos puderam enxergar quando estive lá naquele domingo", comentou.
Na avaliação de Veneziano, os atos foram praticados por uma turba de irresponsáveis, criminosas, pessoas levadas, não por engano, mas por um sentimento revanchista, odioso contra as esferas do governo, e contra o próprio país, porque quando você ataca as instituições, que são as mantenedoras de uma realidade pacificada de um país, vocês está atacando contra a sociedade.
Não há espaço para você deturpar essa versão, não dá para que você construa uma nova realidade", destacou Veneziano.
A CPMI é presidida pelo deputado federal Arthur Maia, do União Brasil da Bahia e tem como relatora Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, além do senador Cid Gomes (PDT-CE) na primeira vice-presidência.
Os trabalhos da CPMI terão início na próxima semana com a entrega do relatório de trabalho que será apresentado pelo senadora Elisiane Gama.
https://soundcloud.com/jornaldapb/entrevista-veneziano-26-05-23?si=1ba703b3b43c4373967ac3d107ab66a2&utm_source=clipboard&utm_medium=text&utm_campaign=social_sharing
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