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CONVERSA POLÍTICA

Vital Farias: de militante da esquerda ao bolsonarismo na política

Cantos paraibano morreu aos 82 anos nesta quinta-feira (6) concorreu a cargos no Congresso Nacional.

Publicado em 06/02/2025 às 17:13


				
					Vital Farias: de militante da esquerda ao bolsonarismo na política
Reprodução/Instagram

O cantor e compositor paraibano Vital Farias, que morreu aos 82 anos, nesta quinta-feira (6), atuou não apenas na música. De militante da esquerda raiz a bolsonarista anti-Lula, Farias tentou conquistar Brasília através da política, inclusive disputando cargos no Congresso Nacional.

A primeira investida de Vital Farias foi em 2006, quando concorreu ao Senado pelo PSOL. Na eleição geral seguinte, em 2010, ainda militando na esquerda, concorreu ao mesmo cargo pelo PCB, novamente sem sucesso nas urnas.

Em 2014, já no PSB do então governador Ricardo Coutinho, Vital Farias conseguiu se eleger suplente de deputado federal, mas nunca chegou a assumir a cadeira.

A última tentativa de Vital na política foi na eleição de 2022, quando concorreu pelo Avante ao cargo de deputado federal. "Recalculou a rota" e se rendeu ao bolsonarismo. Passou a defender o então presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa à reeleição contra o presidente Lula (PT). Apesar da mudança de espectro político, não se elegeu.

Luto na política

Vital Farias estava internado no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, na Grande João Pessoa, desde ontem (5), em virtude de um problema cardíaco.

A Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB) divulgou uma nota oficial em que se solidariza com a perda do artista, afirmando que ele "deixa um legado artístico-cultural de valor inestimável e que haverá de sobreviver ao tempo".

A Prefeitura Municipal de Taperoá, cidade onde Vital Farias nasceu, deve decretar luto oficial de três dias. Uma parte do velório e o sepultamento do corpo do artista deve acontecer no município.

Vital Farias

Vital Farias nasceu na zona rural da cidade de Taperoá, no Cariri da Paraíba, em 1943. Na década de 1970, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde se formou em Música.

Em 1978, gravou o seu primeiro disco, intitulado apenas Vital Farias. Sua primeira composição gravada foi "Ê mãe", em parceria com o saudoso Livardo Alves e gravada por Ari Toledo.

Compositor nato, Vital ficou conhecido nacionalmente por músicas como "Canção em Dois Tempos" e pelas famosas cantorias, com ar de humor e nordestinidade. Ao longo da carreira, ele também fez parcerias com nomes como Geraldo Azevedo, Xangai e Elomar.

Músicas como "Ai, Que Saudade D'Ocê", sucesso na voz da também paraibana Elba Ramalho, e "Veja", conhecida pela interpretação de Geraldo Azevedo, também foram compostas por Vital Farias.

Em 2013, quando completou 70 anos, ele concedeu entrevista ao Jornal da Paraíba (leia na íntegra), e relatou momentos de sua vida e carreira.

“É importante que se diga para saber que o músico não precisa fazer só música. Ele tem que pensar e também aprender a pensar! Fazer música só para dançar, se divertir ou se iludir, Vital Farias não está aí", disse o músico.

Imagem ilustrativa da imagem Vital Farias: de militante da esquerda ao bolsonarismo na política

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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