POLÍTICA
Coordenador do PT descarta Alexandre
Coordenador nacional das campanhas do PT, esteve em Campina Grande e reafirmou aliança com a candidatura de Daniella Ribeiro.
Publicado em 21/07/2012 às 6:00
O coordenador nacional das campanhas eleitorais do PT, Paulo Fratesh, esteve ontem em Campina Grande para tentar pôr um fim à polêmica sobre a presença do partido em duas coligações na disputa pela prefeitura da cidade. Fratesh descartou a candidatura de Alexandre Almeida e reafirmou a decisão de compor aliança com Daniella Ribeiro (PP). Em entrevista coletiva, ele classificou a duplicidade como um caso 'inédito e bizarro'.
A coletiva aconteceu na sede da Associação Campinense de Imprensa (ACI), onde Paulo Fratesh explicou o processo de afastamento de Alexandre Almeida da legenda. “Não é uma expulsão sumária, não existe expulsão sumária no PT. Mas o regimento nos dá o direito de que ocorra um afastamento liminar. Não é uma expulsão, mas uma suspensão”, destacou. Sobre a candidatura de Almeida, afirmou: “Ela não existe, é totalmente desconsiderada”.
Para o petista, Alexandre Almeida se mantém candidato para atender a interesses externos. “Ele é funcionário de outro partido, funcionário de confiança nomeado por outro partido”, frisou.
Fratesh confirmou que o senador Vital do Rêgo (PMDB) intercedeu para evitar a aliança PT/PP em Campina, mas disse que a relação com o peemedebista não será afetada.
“Temos uma excelente relação com o senador Vital do Rêgo em nível nacional, é apoio ao governo Dilma, mas é uma questão partidária e ele respeita. Se ele (Vital) respeita porque o Alexandre não respeita?”, questionou.
Integrante do PT desde a fundação, Fratesh disse que o caso é único na legenda. “Não existe um caso desse na história política do PT. As três instâncias do PT estão unidas e alguém que se diz dirigente vai contra a vontade do partido. É um caso bizarro, inusitado”, criticou.
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