POLÍTICA
Corrupção ativa e peculato
Ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
Publicado em 30/08/2012 às 6:00
Os ministros Marco Aurélio, Peluso, Toffoli, Lewandowski votaram pela absolvição do petista. Rosa Weber não analisou essa parte da denúncia.
Pelo desvio de recursos na Câmara, a maioria dos ministros também votou pela condenação de Marcos Valério e ex-dois sócios por corrupção ativa e peculato. Ao defender a condenação, o ministro Celso de Mello disse que "corruptos e corruptores são os profanadores da República".
BANCO DO BRASIL
Os ministros condenam o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, ligado ao PT, por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A ministra Rosa Weber não analisou a denúncia de lavagem nesse caso. Celso de Mello e Marco Aurélio votaram para absolver o ex-diretor nesse ponto. O grupo de Valério foi condenado por corrupção ativa e peculato.
Todos os ministros também votaram pela absolvição do ex-ministro Luiz Gushiken, acusado de permitir os repasses autorizados por Pizzolato.
Pizzolato foi acusado de receber R$ 326 mil de Valério para antecipar, de forma ilegal, recursos de cotas de um fundo financeiro sob controle do Banco do Brasil.
"As respostas [de Pizzolato] se mostraram insustentáveis. A entrega do numerário ocorreu cinco dias após um repasse de R$ 135 milhões, estabelecendo-se um elo", disse Marco Aurélio.
Mendes disse que ficou preocupado com a situação do Banco do Brasil. "Quando eu ouvia os relatos [do processo], me perguntava o que fizeram com o nosso Banco do Brasil?", indagou.
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