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POLÍTICA

CPI da Petrobras chega ao fim sem o indiciamento de políticos

Relator não viu corrupção na empresa. Lula, Dilma e dirigentes também sairam isentos.

Publicado em 20/10/2015 às 7:56

O relator da CPI da Petrobras, o petista Luiz Sérgio (PT-RJ), criticou a operação 'Lava Jato' e classificou como "questionável" a tese de que a corrupção na estatal era institucionalizada. As afirmações -grande parte delas em sintonia com o que prega seu partido- constam no relatório final de Luiz Sérgio. O parlamentar leu um resumo do documento, durante a sessão da CPI, ontem à noite, presidida pelo deputado Hugo Motta (PMDB).

Ele aproveitou para anunciar que, na sua avaliação, os depoimentos dos delatores do esquema de corrupção na estatal "não há menção" sobre envolvimentos da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tampouco dos ex-comandantes da empresa José Sérgio Gabrielli e Graça Foster.

"Questionável a tese de corrupção institucionalizada. O ex-gerente Pedro Barusco e o ex-diretor Paulo Roberto Costa foram taxativos ao ressaltar aqui que o envolvimento de ambos era pessoal, isentado colegas em vários momentos", argumentou Luiz Sérgio.

Em seu relatório, o deputado fluminense critica os acordos de delação premiada da 'Lava Jato', pelos quais réus confesso tiveram suas penas reduzidas em troca de informações passadas aos investigadores.

"A 'Lava Jato' se caracteriza pelo aparente excesso de delações premiadas", disse o parlamentar, ao ler o resumo do seu parecer.

Luiz Sérgio citou o caso do doleiro Alberto Youssef, um dos beneficiados. O relator lembrou que ele já havia descumprido os termos de um acordo nesses modelo, assinado durante o escândalo do Banestado.

"Não podemos ser ingênuos a ponto de achar que tudo que foi feito está dentro da estrita normalidade. Impossível acreditar que houve absoluta isenção em todas as etapas até agora", disse Luiz Sérgio, a respeito da condução da Lava Jato.

O relator também levantou suspeitas sobre um dos principais pontos identificados pelos investigadores: a de que empresas contratadas pela Petrobras pagavam propina a políticos em forma de doações de campanha.

"Não dá para acreditar que exista dinheiro carimbado no caixa das empresas, daí ser exagerada a afirmação", argumentou o petista.

DIVERGÊNCIA

o deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) pediu mudanças no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras apresentado pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). Côrtes, que é um dos sub-relatores da CPI, sugeriu o indiciamento de mais de 50 pessoas e defendeu a prorrogação dos trabalhos do colegiado. A votação do relatório final será quinta-feira, dia 22.

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Jornal da Paraíba

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