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POLÍTICA

Cristovam Buarque mantém mistério sobre impeachment de Dilma

Senador do DF é apontado como um dos indecisos para a votação final do processo.

Publicado em 28/07/2016 às 14:46

Apontado como um dos indecisos com relação ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) mantém mistério sobre a posição que vai tomar na votação final do processo. O ex-ministro da Educação no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (28), que só tomará uma decisão após a apresentação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

“Vou analisar o processo de impeachment com olho de político, diante de um governo que ia muito ruim, que conduzia o Brasil para uma inflação crescente, para uma recessão que parecia duradoura. Por esse lado, não há nenhuma dúvida que merecia o voto de desconfiança para o governo Dilma. Mas o Brasil não é parlamentarista, é presidencialista. Não há voto de desconfiança, há impeachment. Impeachment não basta estar descontente, precisa ver se ouve crime”, afirmou Buarque, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA.

Na votação de admissibilidade do processo, em maio, Buarque foi um dos 55 votos que resultaram no afastamento. Ex-petista e eleito pelo PDT em uma aliança com o próprio PT, o parlamentar foi tachado de traidor por alguns dos antigos aliados após a decisão. Depois disso, declarações de Cristovam têm gerado dúvidas sobre a sua posição na votação final. Apesar de ser de um partido da base do governo de Michel Temer, ele fez críticas à gestão do peemedebista quando auxiliares da presidência foram flagrados tramando contra a Lava Jato em áudios. Ele também chegou a se reunir a sós com a presidente afastada.

“ A Lava Jato pode influenciar para os dois lados. Tanto surgiram denúncias em relação a membros do ministério[ do atual governo] e também uma ligeira referência ao próprio Temer. Mas acho que se for usar a Lava Jato vai prejudicar mais a presidente Dilma. Ela está muito mais envolvida, senão ela, o governo dela, nos processos que estão acontecendo. Mas creio que isso não vai ser razão fundamental na cabeça dos senadores”, pontuou o senador do Distrito Federal.

Críticas ao ensino pago nas universidades federais

O senador também opinou sobre o debate em torno da possibilidade de o ensino superior das universidades federais passar a ser pago. Cristovam se colocou veementemente contra a mudança no sistema educacional.

“Esse debate está sendo feita de uma maneira errada. Eles discutem se rico deve pagar universidade e pobre, não. Eu me preocupo com a educação de base. Quero uma educação onde o filho do pobre, estude na mesma escola do filho do rico, como é em todos os países decentes do mundo. Educação básica tem que ser igual para todo mundo”, disse. “Em vez de discutir se a universidade vai ser paga, tem que discutir como garante a mesma oportunidade de qualquer criança, que nasceu no Brasil, de disputar o vestibular em condições de igualdade, todas elas.

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Jornal da Paraíba

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