POLÍTICA
Deputado denuncia que Governo pretende terceirizar Trauma de CG
Segundo Vituriano Abreu (PSC), esse seria o motivo para o governador Ricardo Coutinho (PSB) ainda não ter entregue o prédio que já estaria pronto para o funcionamento.
Publicado em 03/05/2011 às 14:10
Jhonathan Oliveira
O deputado estadual Vituriano de Abreu (PSC) denunciou nesta terça-feira (3) que o Governo do Estado pretende terceirizar os serviços do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. De acordo com o parlamentar, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, em função disso o governador Ricardo Coutinho (PSB) ainda não inaugurou a unidade de saúde, que estaria pronta desde o término da gestão do ex-governador José Maranhão (PMDB).Vituriano, juntamente com outros integrantes da Comissão, esteve visitando hospitais de Campina Grande, Patos e Sousa no último final de semana.
Em entrevista ao programa Polêmica Paraíba, da rádio Paraíba FM, Vituriano disse que o único problema de unidade hospitalar é a falta de instalação do oxigênio. Segundo ele, o governador recebeu o hospital pronto e não quer colocar o mesmo em funcionamento. “Ele (Ricardo) quer fazer a terceirização no Hospital de Campina Grande, aquela unidade deveria estar funcionando desde o dia que ele assumiu. Estão modificando o rumo da coisa e isso nós não podemos aceitar”, disse.
Segundo Vituriano, a questão da instalação do oxigênio poderia ser resolvida em cerca de 15 dias e não convence como desculpa para o hospital ainda se encontrar fechado. “A história do Governo é essa, de que terceirizar é melhor”, completou.
Também no Polêmica Paraíba, o vereador Raoni Mendes (PDT), que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara de João e integra a base de Ricardo, rebateu a tese de Vituriano e disse que o Trauma de Campina Grande deve ser inaugurado até o São João.
Segundo Raoni, o prédio ainda se encontra em obras porque a atual gestão do Governo encontrou sua estrutura inacabada. “Aquele hospital ainda está em obras, não porque o Governo queira isso, mas porque o encontrou com obras para fazer”, ponderou.
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