POLÍTICA
Deputados participam de protesto em CG
Protesto denunciou a possível demissão dos 15 mil prestadores de serviço e pró-tempores do Estado da Paraíba.
Publicado em 28/01/2012 às 11:07
Os deputados Janduhy Carneiro (PPS), Daniella Ribeiro (PP) e Guilherme Almeida (PSC) e representantes do Fórum Permanente do Servidor Estadual participaram ontem, no Parque do Povo, em Campina Grande, da assembleia geral da Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte-Nordeste (Asprenne), para discutir a denúncia de demissão dos 15 mil prestadores de serviço e pró-tempores do Estado da Paraíba.
No seu pronunciamento, o presidente da Asprenne, Gilson Nunes, disse que “a grande angústia dos servidores é a dúvida de não saber se irão receber o salário do mês de janeiro, porque assinaram um contrato de trabalho forçosamente, pelo qual anulou todo o vínculo do servidor com o Estado, e o mês de janeiro é um mês de férias para todos da Educação. Para o governo, só irá receber quem estiver trabalhando, desconsiderando o vínculo. E a recontratação, através dos apadrinhamentos e das simpatias dos diretores das escolas? Esse é o quadro pintado por um tirano, instalado no Palácio”.
Em seguida, falou o deputado Jandhuy Carneiro, explicando que “não foi essa a recomendação do Ministério Público: a demissão em massa dos prestadores de serviço, mas que o governo promovesse a abertura de concursos para ir adequando o Estado à lei”.
Para a deputada Daniella Ribeiro, “o que vemos é o total desrespeito com os mais humildes, vários pais de famílias, com tantos anos de serviço prestado ao Estado sendo substituídos como se fossem objeto de troca, sem respeito algum, uma verdadeira maldade de quem foi eleito para amparar o povo, e hoje, causa desamparo. Mas que aguardava um posicionamento do Ministério Público a respeito das novas contratações”.
Várias representações de trabalhadores se fizeram presentes no evento, e saíram em caminhada até a Praça da Bandeira, no Centro de Campina Grande. Carregando várias faixas de efeito moral ao governador, como exemplo: “Governador não é sinônimo de Imperador”. O governo do Estado, através da assessoria de Comunicação, não quis comentar sobre o protesto.
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