POLÍTICA
Dilma conclui reforma ministerial antes da posse
Presidente indica embaixador para Ministério das Relações Exteriores e mais 13 ministros
Publicado em 01/01/2015 às 8:00 | Atualizado em 01/03/2024 às 16:57
A presidenta Dilma Rousseff concluiu ontem a reforma ministerial para o segundo mandato, com a indicação do embaixador Mauro Luiz Iecker Vieira para o Ministério das Relações Exteriores e a confirmação no cargo de 13 ministros do atual governo. As informações são da Agência Brasil.
Vieira é o atual embaixador do Brasil em Washington e trocará de posto com o atual ministro Luiz Alberto Figueiredo, que deixará a Esplanada para assumir a embaixada brasileira nos Estados Unidos. Figueiredo estava no governo desde agosto de 2013.
Permanecerão nos cargos no segundo mandato os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Saúde, Arthur Chioro; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Secretaria de Diretos Humanos, Ideli Salvatti; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira; do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Carvalho Siqueira; da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams; do Trabalho, Manoel Dias; da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; e da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann. Na última terça-feira, Dilma anunciou o nome de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura.
O anúncio do novo ministério foi feito em etapas. No fim de novembro, nomes que têm credibilidade no mercado financeiro foram indicados para a equipe econômica. Joaquim Levy, que foi diretor-superintendente do Bradesco, foi nomeado para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa, que integrou a equipe econômica nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, irá para o Planejamento. Alexandre Tombini foi mantido na presidência do Banco Central. Dias depois, Armando Monteiro foi indicado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na semana passada, Dilma anunciou 13 ministros, entre eles, membros de partidos aliados do governo, como o PMDB, o PSD, o PROS, o PCdoB, o PRB. Foram divulgados os nomes de Gilberto Kassab (PSD) para o Ministério das Cidades, Cid Gomes (PROS) para a Educação e Aldo Rebelo (PCdoB) para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Além disso, foram indicados os peemedebistas Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura), além do petista Jaques Wagner (Defesa).
Na última segunda-feira, sete nomes foram divulgados. Alguns já integram a equipe de governo e foram remanejados. É o caso de Ricardo Berzoini, que vai assumir a pasta das Comunicações. Ele será substituído por Pepe Vargas na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Miguel Rossetto, que chefiava o Desenvolvimento Agrário, vai para a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho. Antonio Carlos Rodrigues, ex-senador pelo PR, irá para o Ministério dos Transportes.
Veja a lista dos últimos 14 ministros:
Mauro Luiz Iecker Vieira - Ministério das Relações Exteriores
Casa Civil - Aloizio Mercadante Oliva
Arthur Chioro – Saúde
Eleonora Menicucci de Oliveira – Políticas para as Mulheres
Guilherme Afif Domingos – Micro e Pequena Empresa
Ideli Salvatti – Direitos Humanos
Isabella Teixeira – Meio Ambiente
José Eduardo Cardozo – Justiça
José Elito Carvalho Siqueira – Segurança Institucional
Luis Inácio Adams – Advocacia Geral da União
Manoel Dias – Trabalho e Emprego
Marcelo Côrtes Neri – Assuntos Estratégicos
Tereza Campello – Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Thomas Traummann – Comunicação Social
Fonte: Agência Brasil
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