POLÍTICA
Direitos políticos de Adriano Galdino são suspensos na PB
Publicado em 25/09/2011 às 8:00
Na disputa eleitoral de 2010, Adriano Galdino foi eleito deputado estadual com 29.098 votos. Ele foi duas vezes prefeito da cidade de Pocinhos, vencendo as eleições municipais de 2000 e 2004. Ao ingressar com o pedido de cassação de diploma, a coligação PMDB/PSC alega que Galdino estaria inelegível para o pleito de 2010. Motivo: ele foi condenado a suspensão dos direitos políticos por um período de três anos numa ação civil pública por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público Estadual.
O processo transcorreu na comarca de Pocinhos e trata da contratação de servidores sem concurso público. Alegando que o juiz não tinha competência para julgar o caso, ele recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba, invocando a condição de prefeito, que conforme a lei, dispõe de foro privilegiado. Analisando o recurso, o TJPB manteve em todos os termos a sentença de primeiro grau.
O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo que, até o momento do registro da candidatura de Adriano Galdino para disputar as eleições de 2010, não havia sido proferida nenhuma decisão, ou seja, não havia ainda o trânsito em julgado. No parecer da Procuradoria-geral Eleitoral, acostado ao Recurso que tramita no TSE, a vice procuradora Sandra Cureau atesta essa situação.
“A suspensão dos direitos políticos do recorrido (Adriano Galdino) não constitui óbice à sua diplomação, porquanto a decisão que o condenou em sede de ação civil pública de fato ainda não transitou em julgado”, declara o parecer da PGE, assinado no dia 9 de junho de 2011. De lá para cá, o processo no TSE ficou parado no gabinete do ministro Marco Aurélio.
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