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POLÍTICA

Dívidas levam prefeituras ao caos; sete já decretaram emergência

Sete prefeitos decretaram situação de emergência por dívidas herdadas de gestões anteriores. Lixo, precariedade dos prédios e inadimplência reforçam sucateamento.

Publicado em 21/01/2009 às 7:15

Josusmar Barbosa, do Jornal da Paraíba

Pelo menos sete novos prefeitos já decretaram situação de emergência em virtude das dívidas herdadas, falta de prestação de contas, prédios públicos deteriorados e lixo nas ruas. São eles: Lucrécia Adriana de Andrade (Santarém), Gilseppe de Oliveira (Aroeiras), Polyana Feitosa (Pombal), Fábio Tyrone (Sousa), Euda Fabiana (Cuité), Léo Abreu (Cajazeiras) e José Carlos Rêgo (Queimadas).

Lucrécia Adriana (PMDB) decretou situação de emergência por 90 dias. A peemedebista alega que recebeu o Executivo com uma dívida de R$ 700 mil com o INSS, além de um “saldo fictício” no caixa de R$ 1,5 milhão e dois meses de salários atrasados. O lixo estava acumulado há meses e os prédios públicos praticamente destruídos.

Lucrécia também se queixou que o ex-prefeito Valceny Hermínio (PTB), mais conhecido como Nil Barateiro, não prestou contas. Outro decreto revoga a doação de 30 terrenos públicos doados pelo ex-prefeito a particulares nos últimos quatro anos, sem critérios. Procurado, Nil Barateiro não foi encontrado para comentar as críticas da atual prefeita.

Em Aroeiras, o prefeito Gilseppe decidiu decretar situação de emergência por apenas 30 dias até que a “casa seja arrumada”. Ele explicou que não encontrou a prestação de contas nem os arquivos. “Fomos informados que os salários de dezembro não foram pagos e muitos servidores ainda não receberam o 13º salário. Estamos em contato com o banco para saber quem ainda não recebeu, pois não recebemos nenhuma documentação sobre o 13º salário”, frisou.

O gestor ainda relatou que herdou uma dívida superior a R$ 3 milhões com o INSS e nove certidões negativas, o que impossibilita celebrar convênios com o governo federal. “A inadimplência é grande, principalmente junto ao Ministério da Saúde e Funasa”, comentou Gilseppe. O ex-prefeito José Francisco Marques (PSDB), Chicão, não foi encontrado para comentar as denúncias.

Em Cuité, além de decretar estado de calamidade, Euda Fabiana (PMDB) fechou as portas da Prefeitura por um mês e apenas os serviços essenciais estão funcionando, a exemplo da limpeza urbana, defesa civil, vigilância sanitária e hospital municipal. O fechamento consta no decreto baixado pela prefeita. Ela disse que não recebeu a prestação de contas do ex-prefeito Antonio Medeiros (PSDB), não há arquivos nem cadastro atualizado de IPTU e alvarás, os prédios estão deteriorados e tomados pelo lixo. Os salários de dezembro não foram pagos.

Leia mais na edição desta quarta-feira (21) do Jornal da Paraíba:

Gestores suspendem concursos

Prefeitura faz mutirão de limpeza pública em Pombal

Em Cajazeiras, decreto vale para secretarias

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