POLÍTICA
Eitel diz que Couto inventa denúncia para ter proteção da PF
Eitel Santiago acusou o deputado federal Luiz Couto (PT) de abusar de sua imunidade parlamentar para fazer acusações que vitimou o coronel Kelson Chaves.
Publicado em 23/10/2008 às 17:33
Da Redação
Em entrevista à 101 FM na tarde desta quinta-feira (23), o secretário de segurança do Estado Eitel Santiago acusou o deputado federal Luiz Couto (PT) de abusar de sua imunidade parlamentar para fazer violentas acusações sem provas contra autoridades paraibanas e que a "última vítima" teria sido o coronel Kelson Chaves.
Eitel disse acreditar que Couto faz isso porque perdeu a proteção da Polícia Federal e que fica criando fatos para receber uma resposta atravessada do coronel e poder dizer por aí que foi ameaçado. "Eu sugeri ao comandante da PM, o coronel Kelson, que não respondesse o deputado", confessou o secretário.
O secretário disse ainda que Kelson tem muitos anos na corporação e "nenhuma nódoa" em seu currículo, mas que Luiz Couto também fez ameaças a aliados de seu partido como foi o caso que, segundo ele, apontava o deputado Manuel Júnior como participante de um grupo de extermínio. Neste caso o secretário disse que "se Couto apontou é porque deve ter alguma prova".
"Nos últimos tempos as denúncias e agressões do deputado estão ficando cada vez mais violentas. Ele deve estar com medo de não conseguir mais a proteção da PF", reprovou o secretário que fez questão de defender o coronel Kelson e disse que ao acusar o comandante, Couto acusava toda a corporação.
Em tempo - Luiz Couto (PT) ocupou a tribuna da Câmara Federal no último dia 20 para denunciar que o governo da Paraíba montou uma estrutura, a partir da Polícia Militar, que facilitou a compra de votos no primeiro turno da eleição em prol do candidato Rômulo Gouveia, que disputa com Veneziano Vital do Rego a Prefeitura de Campina Grande.
Luiz Couto salientou que o esquema funcionou sob a direção do coronel Kelson Chaves, comandante da Polícia Militar no Estado, e que pelas informações tudo está planejado para se repetir no segundo turno, às vésperas do pleito, o que, segundo ele, vem encontrando a resistência de alguns policiais.
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