POLÍTICA
Eleita lista tríplice para novo defensor público-geral da Paraíba
Atual presidente Madalena Abrantes foi a mais votada com 142 sufrágios, seguida por Ricardo Barros e Alípio Bezerra.
Publicado em 14/12/2018 às 19:03
Os defensores públicos da Paraíba foram às urnas nesta sexta-feira (14) para eleger a lista tríplice para escolha do novo defensor público-geral para o biênio 2019/2020. Foram eleitos a atual presidente Madalena Abrantes com 142 votos, seguida por Ricardo Barros, com 124 sufrágios. Completa a lista Alípio Bezerra de Melo com 103 votos. A eleição ocorreu nesta sexta-feira (14), na sede da Defensoria Pública da Paraíba, em João Pessoa.
Três candidatos participaram da eleição e ficaram de fora da lista. São eles: Vanildo Brito (87 votos), Otávio Araújo (85) e Elson Pessoa de Carvalho (84). Foram computados 12 votos como abstenção. Os três mais votados compõe a lista que será encaminhada ao governador do Estado que tem o poder de escolher o novo defensor geral.
Na Justiça
A eleição para defensor público-geral da Paraíba para o biênio 2019/2020 foi envolta de muita polêmica e ações judiciais. O imbróglio teve início após o Conselho Superior da Defensoria da Paraíba ter designado que a eleição seria realizada no 5º dia útil após o recesso forense, ou seja, no dia 11 de janeiro. Insatisfeito, o pré-candidato Vanildo Brito entrou com um mandado de segurança para que a eleição fosse realizada neste dia 14 de dezembro. O pedido foi acolhido no último dia 19 de novembro pela desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba, Fátima Bezerra Cavalcanti.
Na peça, Vanildo acusou Madalena que tentar protelar a eleição para evitar de manobra para evitar que a lista tríplice seja submetida ao atual governador do estado, Ricardo Coutinho (PSB), que entrega o cargo no dia 1º de janeiro. Isso aconteceria adiando a eleição para o mês de janeiro.
Já Madalena Abrantes afirma que o seu concorrente quer atropelar todos os prazos processuais com o objetivo contrário, para garantir que a escolha fique nas mãos de Ricardo, e não do governador eleito João Azevêdo (PSB). “Ele tem um parentesco com o governador e quer se valer disso para assegurar ser o escolhido na lista tríplice”, comentou a defensora.
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