POLÍTICA
Eliza acusa presidente do PPS de tentar amordaçar parlamentares
Vereadora diz que Fábio Carneiro tenta amordaçar os parlamentares da legenda, limitando suas ações e interferindo na liberdade de cada um deles.
Publicado em 18/04/2009 às 15:16
Phelipe Caldas
A vereadora pessoense Eliza Virgínia, do PPS, soltou o verbo neste sábado (18) contra o presidente municipal de seu partido, Fábio Carneiro, acusando-o de tentar amordaçar os parlamentares da legenda, limitando suas ações e interferindo na liberdade de cada um deles.
Eliza explica que o presidente partidário pretende reunir o diretório estadual do PPS para pressionar o seu pai, o deputado estadual Nivaldo Manuel, outro filiado da legenda, apenas por ele ter se reunido com o governador José Maranhão (PMDB).
Segundo ela, estaria previsto uma série de sanções contra o deputado, sob a alegação de que ele teria incorrido na lei de infidelidade partidária. “Querem amordaçar o meu pai apenas porque ele se encontrou com o governador, mas ele não desrespeitou nenhuma das resoluções do PPS”, destacou.
“Não vejo nenhum motivo para a acusação de infidelidade, pelo fato do deputado ter procurado o gestor maior do Estado apenas para conversar sobre assuntos de interesse do povo”, completou.
Mesmo destacando que o PPS não pode ser cabresto de nenhum líder político, para garantir sua “autonomia, altivez e independência”, ela diz que isto não significava dizer que seus filiados não podiam manter diálogos institucionais com os gestores.
“A resolução do PPS diz que seus parlamentares não podem aderir ao Governo Maranhão. Mas apesar de dialogar com o governador, o deputado estadual Nivaldo Manuel nunca pensou em aderir. Quem acompanha o cotidiano da Assembleia Legislativa sabe que ele vem acompanhando a bancada de oposição durante as votações em plenário”, frisou.
Por fim, ela deixou um recado a Fábio Carneiro. “Os nobres presidentes deveriam deixar também se comprometer com os problemas da comunidade mais sofrida e carente, porque isto é a diferença entre fazer política e fazer politicagem”.
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