Em Brasília, João Azevêdo discute ICMS sobre combustíveis e Fundeb

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania),  participa terça-feira (11) da primeira edição do Fórum de Governadores deste ano, em Brasília. Na pauta, discussões sobre a reforma tributária, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, segurança pública e a renovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Desta vez, acontecerão dois fóruns simultaneamente, sendo um do Nordeste e outro do Brasil.

Sobre o preço dos combustíveis, o assunto entrou na pauta após uma série de discussões a nível nacional, inclusive com uma provocação do presidente Jair Bolsonaro aos governadores estaduais. Em entrevista a jornalistas na quarta-feira (5), ele chegou a afirmar que o ICMS federal sobre os combustíveis será zerado, se nos estados isso também ocorrer.

“Eu zero federal, se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui, agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, ressaltou Bolsonaro.

Outro ponto que João Azevêdo poderá discutir e, inclusive, ouvir sugestões de outros governadores é sobre a segurança pública. Na semana passada, entidades que representam policiais militares, civis e bombeiros aprovaram a realização de uma ‘Operação Padrão’, com uma redução no volume dos serviços, numa espécie de greve branca.

Já na quarta-feira, o chefe do executivo estadual segue em Brasília, onde se reunirá com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo Azevêdo, a ideia é continuar pleiteando a liberação de empréstimos que a Paraíba está tentando com o Governo Federal.

“Teremos uma agenda intensa em Brasília. Pela manhã, haverá a reunião com todos os governadores do Brasil e à tarde terá o Fórum de Governadores do Nordeste. Já na quarta-feira, vamos nos reunir com o ministro Paulo Guedes para discutir a questão dos empréstimos que o estado tem trabalhado. Teremos ainda agenda em outros ministérios e na Procuradoria Geral do Trabalho em função de algumas ações e programas que estão sendo implementados”, explicou Azevêdo.