Em CG, Veneziano espera pesquisa para anunciar futuro político

Karoline Zilah

“Aproveitei este domingo para descansar um pouco e refletir sobre a importante decisão política que tenho de tomar esta semana”. A frase escrita pelo prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), abriu uma série de comentários em seu perfil no Twitter neste domingo (28) sobre a tão aguardada definição para as eleições de 2010: se deixa a Prefeitura para ser candidato a vice-governador ao lado de José Maranhão ou a senador, ou se permanece no cargo até o final do mandato.

Na breve passagem pelo microblog, o prefeito deixou claro que esta é uma decisão racional a ser tomada com base em quatro pesquisas.

“Vejo como importante a nossa participação em uma chapa peemedebista, como forma de dar a nossa contribuição ao partido e às legendas aliadas, nas eleições deste ano. Para decidir, temos variantes que nos apoiam, em qualquer caminho escolhido. A pesquisa que encomendamos é mais um elemento, dentre os tantos consultados, para a tomada da decisão”, explicou aos internautas.

Segundo Veneziano, o anúncio deve ser feito ainda esta semana, mas sem grandes alardes. Ele já havia adiantado na quinta-feira (25) em entrevista às rádios da Rede Paraíba Sat que dependia apenas do resultado da pesquisa para tomar sua decisão final.

A tal pesquisa, ainda de acordo com o chefe do executivo campinense, deveria lhe ser entregue ao longo da sexta-feira, mas pelas suas declarações deste domingo ainda não há dados oficiais sobre os resultados.

A expectativa é de que na terça ou na quarta-feira (30 ou 31) ele anuncie definitivamente o seu futuro político. “Existem fortes argumentos que me levam para um e para outro lado, mas o prazo está acabando e na semana que vem temos que nos posicionar”, explicou.

Existe ainda a possibilidade de Veneziano concorrer ao Senado Federal, mas neste momento ele não diz se existe um cargo preferencial para concorrer caso decida mesmo por se afastar da Prefeitura. “Tudo será definido e tornado público na semana que vem. Antes não”, concluiu.