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POLÍTICA

Em reunião fechada, base aliada afina discurso pela troca de terrenos

Quinze deputados da bancada aliada ao governador Ricardo Coutinho se reuniram a portas fechadas no Palácio da Redenção para combinar discurso em defesa da permuta do terreno da Acadepol.

Publicado em 27/07/2011 às 8:42

Karoline Zilah
Com TV Cabo Branco


Quinze deputados da bancada aliada ao governador Ricardo Coutinho (PSB) se reuniram a portas fechadas no Palácio da Redenção, em João Pessoa, na terça-feira (26) à noite, para afinar o discurso em defesa da permuta do terreno da Acadepol. O assunto polêmico é tema de um audiência pública na manhã desta quarta-feira (27) na Assembleia Legislativa, a partir das 10h30.

O projeto prevê a troca do terreno onde hoje está localizada a Academia de Polícia da Paraíba (Acadepol), em Mangabeira, por outro de uma empresa privada nas imediações da BR-230, no bairro do Geisel.

Na reunião, alguns dos deputados esperavam a presença do governador, o que não aconteceu. Depois de quase duas horas de conversa, os parlamentares saíram do Palácio com um só discurso: apoiar a iniciativa do Governo na permuta dos terrenos. Eles terão 15 dias para votar o projeto.

O encontro foi articulado pelo novo líder do Governo na Assembleia, deputado Hervázio Bezerra (PSDB). “Não há absolutamente o que esconder. Na condição de líder, fui eu que convoquei essa reunião para que nós pudéssemos traçar estratégias”, explicou em entrevista à TV Cabo Branco.

O secretário estadual de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, também esteve presente. Segundo ele, o objetivo foi discutir as matérias do Governo que estão na Assembleia.

Já os deputados Adriano Galdino e Léa Toscano, ambos do PSB, defenderam que a permuta seria 'perfeitamente legal'. “O interesse do Estado está acima de qualquer dificuldade. Este projeto representará um investimento de R$ 200 milhões, que gera 3 mil empregos”, declarou Galdino.

Já a oposição endureceu o discurso e afirmou que a proposta do Governo, desde o começo, não foi objetiva. O deputado Anísio Maia (PT) questionou a falta de informações no documento que foi enviado para os deputados votarem.

“A mensagem que o governo mandou para a Assembleia não dizia nada. Dizia apenas que era para trocar o terreno e que depois diria o preço. Isso em termos legais é um absurdo. É uma ilegalidade total. Um projeto desse para vir para a Assembleia tem que ter preço, as condições, a metragem, avaliação e tudo mais. Nada disso existia. Portanto nós não podemos nunca aprovar um projeto nessas condições. Nós queremos abrir o leque de oportunidades, para que outros empresários possam fazer suas ofertas e que sejam boas para o estado da Paraíba”, disse.

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Jornal da Paraíba

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