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POLÍTICA

Empresário que denunciou Prefeitura teme ser morto

Denunciante de supostas irregularidades na compra de livros está morando em Brasília.

Publicado em 15/11/2011 às 6:30 | Atualizado em 06/05/2021 às 10:53

Ao participar ontem, por telefone, do noticiário político da rádio Paraíba FM, o empresário Daniel Cosme Guimarães Gonçalves disse que está morando, em Brasília, pois teme pela própria vida, após denunciar à Justiça, Ministérios Público Federal e Estadual, Tribunais de Contas da União e do Estado, Controladoria-Geral da União e à revista Época que sua empresa, a New Life, venceu, em janeiro de 2010, uma licitação para fornecer livros para a Prefeitura de João Pessoa, mas não recebeu o pagamento de R$ 2,3 milhões.

Ele reafirmou que Pietro Harley Dantas Félix - o qual não é sócio da empresa - sacou de forma ilegal o dinheiro pago pela Prefeitura e entregou uma parte para a campanha do então candidato a governador Ricardo Coutinho e de Alexandre Urquiza, que concorreu a deputado estadual. Daniel ainda acusou de falsa a procuração apresentada pela Prefeitura, em que teria dado plenos direitos para Pietro receber os recursos.

“Estou morando em Brasília. Com a insegurança pública e diante das pessoas que maquinam o mal do próximo, estou com medo”, revelou Daniel. Ele disse que já pediu o exame grafotécnico dos cheques repassados e sacados por Pietro, na agência do Banco do Brasil, em Taperoá, no Cariri paraibano, bem como o depoimento do gerente, a gravação das pessoas atendidas no dia do saque e a quebra do sigilo bancário da conta.

Segundo Daniel, o seu vendedor Pietro tinha “uma amizade muito grande com os queridinhos do prefeito Luciano, a exemplo de Alexandre Urquiza”.

Quanto às declarações do prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB), de que o caso era uma “briga de comadres”, Gabriel garantiu que o discurso “é muito pobre”, ressaltando que sua empresa é “constituída de pessoa jurídica individual, não tenho sócio”.

MUDANÇA

Conforme certidão da Junta Comercial da Paraíba, a empresa de Daniel foi aberta em Campina Grande, em 2010, com sede na rua José Gomes Filho, 166, no bairro das Malvinas, em Campina Grande. Depois, mudou de endereço para o município de Cabedelo, na rua Primo José Viana, 5, Centro.

A reportagem foi até Cabedelo, no endereço registrado na Junta Comercial. Trata-se de um pequeno prédio empresarial de dois andares, conhecido na cidade como “Ferro de Engomar”, por causa do formato. Um resto de adesivo rasgado e colado na porta de vidro da sala 5, no térreo, identifica que no local funcionava realmente o escritório. Quem olhar para dentro do ambiente, através do vidro fumê, nota um certo ar de abandono e uma estante vazia.

Imagem

Jornal da Paraíba

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