icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Estado equilibra as finanças, mas não pode dar aumento

Secretário Luzemar Martins revela em balancete que as finanças do Estado estão equilibradas.

Publicado em 30/09/2011 às 12:36

Lenilson Guedes

Depois de muito aperto o governo do Estado conseguiu equilibrar as finanças. É o que revela o balancete da Controladoria Geral do Estado (CGE) publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (30).

O balancete, que corresponde ao período de janeiro a agosto de 2011, revela que as medidas tomadas pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) resultaram em redução do excesso de gastos com pessoal da ordem de 9% em relação a Receita Corrente Líquida (RCL), registrado em dezembro de 2010, enquadrando o Poder Executivo no limite máximo legal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 49%.

"A boa notícia é que o esforço dos dirigentes dos poderes e órgãos que compõem o Estado permitiu que se alcancasse em 31 de agosto último despesas com pessoal e encargos, para os fins da LRF, no montante de R$ 3.205.962 mil, equivalente a pouco mais de 59% da RCL apurada (R$ 5.433.332 mil), restaurando, após quase dois anos de contumaz desrespeito da Lei de Responsabilidade Fiscal, o respeito à LRF", afirma no relatório o secretário chefe da CGE, Luzemar Martins.

Ele destaca, no entanto, que como ainda não se está observando o chamado limite prudencial "não é legalmente possível a implementação de quaisquer vantagens que implique aumento de pessoal".

Conforme o balancete, o resultado primário dos primeiros oito meses de 2011, no valor de R$ 754 milhões, foi suficiente para cobrir o déficit primário registrado no último quadrimestre de 2010, da ordem de R$ 670 milhões, permitindo a obtenção de superávit primário de R$ 83 milhões.

Segundo o secretário Luzemar Martins, o excelente desempenho registrado nos últimos oito meses já foi suficiente para reverter uma execução orçamentária deficitária. "Todavia, a prudência exige que se continue com a necessária contenção de despesas e com os esforços no sentido de aumentar a arrecadação própria do Estado", alerta Luzemar.

De acordo com o balancete do governo, as despesas com pessoal e encargos do Estado e do Poder Executivo se encontram em patamares iguais aos percentuais máximos previstos nos artigos 19 (60% da RCL) e 20 (49% da RCL), ambos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e bastante acima do chamado limite prudencial, previsto no artigo 22 da LRF. "O comprometimento da RCL com pessoal caiu, em relação à RCL, cerca de 8% no total e 9% no Poder Executivo", revela o relatório da CGE.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp