POLÍTICA
Estado vai ganhar duas novas usinas
Protocolo de intenções foi assinado, ontem à tarde, no Palácio da Redenção. Investimento nas termelétricas será de R$ 650 mi
Publicado em 16/09/2011 às 6:30
O Estado da Paraíba ganhará mais duas usinas termelétricas. O protocolo de intenções para a implantação das duas usinas, no município de Santa Rita, foi assinado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) e pelo representante da empresa Termopower, na tarde ontem, no Palácio da Redenção. O objetivo é garantir uma maior segurança energética.
O investimento para implantação dos empreendimentos é de R$ 650 milhões, e as duas termelétricas terão capacidade de produzir mais de 400 MW (megawatt).
Ricardo Coutinho destacou que "esse é um investimento de alto porte que vai garantir uma maior segurança energética não só para a Paraíba, mas para o Brasil. As usinas terão uma capacidade para abastecer três milhões de domicílios e faz parte do programa de retaguarda energética do governo federal”, disse o governador.
Ricardo comentou ainda "a pauta positiva vivida pela Paraíba". Segundo dados do Ministério do Trabalho, o Estado foi o quinto em criação de empregos formais e o segundo do Nordeste.
“Estamos recebendo esses investimentos que vão gerar 300 empregos durante a construção e mais 50 empregos diretos com grau de qualificação elevado”, destacou.
De acordo com o empresário Paulo Seidel da Termopower, o governo do Estado "investe em incentivos necessários para instalação do empreendimento nos próximos 15 meses". Ele comentou ainda que a empresa possui uma usina termelétrica em Manaus e que está com outras seis em construção no Nordeste - três delas em Pernambuco, outras duas na Paraíba e uma em Alagoas.
O empresário revelou que, apesar das termelétricas representarem uma fonte de segurança para o sistema nacional, funciona também como uma estabilidade para o fornecimento de energia local.
“Isso acaba atraindo investimentos de outros tipos de empreendimentos que vêm como garantia em caso de uma falha de abastecimento como um todo”, observou Paulo Seidel.
O empresário acrescentou ainda que as usinas não foram planejadas para funcionar em regime constante de produção de energia, mas como uma alternativa de segurança para que a operadora ONS possa solicitar a utilização da energia dentro de uma situação crítica de baixa dos reservatórios das hidrelétricas.
“Nesses casos, a capacidade de funcionamento é de 15 dias por ano e o operador nacional decide para onde distribuir no país”, explicou o empresário.
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