POLÍTICA
Federalização de crimes tem relator
Conselho de Comunicação Social, instalada no Congresso Nacional, definiu hoje o relator da discussão sobre a federalização de crimes contra jornalistas.
Publicado em 06/11/2012 às 8:00
O Conselho de Comunicação Social, instalada no Congresso Nacional, definiu hoje o relator da discussão sobre a federalização de crimes contra jornalistas. O conselheiro José Catarino Nascimento, representante dos radialistas no conselho, foi o escolhido para apresentar uma proposta de parecer na próxima reunião do grupo, em 3 de dezembro.
A ideia é analisar proposta do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), segundo a qual crimes cometidos contra a atividade jornalística devem ser investigados pela Polícia Federal, a exemplo dos crimes de sequestro com motivação política ou violações de direitos humanos.
O conselho, formado por membros e funcionários de empresas de comunicação e da sociedade civil, tem o objetivo de auxiliar os parlamentares em questões relacionadas à mídia por meio de estudos, pareceres e recomendações. A opinião do conselho é enviada ao Congresso, que pode ou não adotá-la.
Durante a reunião de hoje, Nascimento pediu aos colegas a inclusão da atividade exercida por locutores, radialistas e cinegrafistas que, apesar de não serem jornalistas em sentido estrito, estão sujeitos às mesmas ameaças.
Nascimento lembrou o caso do cinegrafista da Band, morto no ano passado durante troca de tiros em favela no Rio. Celso Schröder, representante dos jornalistas no conselho, concordou com Nascimento, mas ressalvou que a iniciativa de mudança do projeto de lei deveria partir do próprio Protógenes, ou de outro deputado.
O assunto pode ser submetido a consultas e audiências públicas, além da própria discussão entre os membros do conselho. Apenas após votação o parecer é encaminhado aos parlamentares.
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