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POLÍTICA

Filhos ilustres seguem os passos dos pais na política da Paraíba

O velho e bom ditado “filho de peixe peixinho é” pode ser interpretado ao pé da letra no “aquário” da política paraibana. No Dia dos Pais, ele ressaltam os ensinamentos e o legado dos genitores.

Publicado em 08/08/2010 às 8:32

De Josusmar Barbosa do Jornal da Paraíba

O velho e bom ditado “filho de peixe peixinho é” pode ser interpretado ao pé da letra no “aquário” da política paraibana. As eleições deste ano demonstram que os filhos cada vez mais seguem os passos dos pais na busca por um cargo eletivo seja majoritário ou proporcional. No Dia dos Pais, ele ressaltam os ensinamentos e o legado dos genitores.

O governador José Maranhão (PMDB), que concorre à reeleição pela coligação “Paraíba Unida” , revela que seu pai, o ex-prefeito de Araruna, Benjamin Gomes Maranhão (já falecido), influenciou totalmente seu ingresso e permanência na vida pública.

Maranhão recorda que seu pai era um homem compromissado com as boas causas na politica e na vida privada era reconhecido como um homem de bem, um coração extraordinário. “A sua vida toda foi dedicada ao povo. Às vezes, minhã e os filhos achavam que ele tinha pouco tempo para família. Ele se dedicava tanto à vida publica, à politica, ao povo, que as pessoas reclamavam, mas todos reconheciam que meu pai estava seguindo aos ditames de sua consciência, do seu coração”, lembra o governador.

Conselheiro

Ele lembra que o chalé da esquina, em Araruna, era uma casa de portas sempre abertas, onde todos eram bem-vindos, principalmente os pequenos, em busca de um conselho ou de um auxílio.

Foi nesse ambiente de solidariedade que se formou o espírito de Zé Maranhão. A alfabetização, iniciada com a professora Nice Nunes, continuou no Grupo Escolar Targino Pereira.

Aos oito anos, foi apartado do aconchego materno e internado no Ginásio Lins de Vasconcelos, em João Pessoa. Era o adeus à vida livre da infância. Durante o internato, se apaixonou por uma reluzente bicicleta, de aros cromados e selim de couro.

O pai, Beja Maranhão, disse que daria o mimo se ele completasse dois anos de estudos em um só. A determinação do menino subverteu até mesmo a rígida programação curricular do Ginásio Lins de Vasconcelos. Zé Maranhão é quem próprio resume este momento, quando disse adeus à infância para incorporar um incrível senso de disciplina e assumir responsabilidades: “Eu fui amadurecido no carbureto”.

Depois do Lins de Vasconcelos, passa a estudar o secundário (hoje, ensino médio) no Colégio Marista Pio X. Apaixonado por aviões, queria fazer Engenharia Aeronáutica. Mas o seu plano de voo mudou e, por causa da política, Zé Maranhão foi cursar Direito na Universidade da Paraíba. Diplomou-se em 1961.

‘Seu Cori’ não viu ascensão do filho

O agricultor Coriolano Coutinho faleceu quando o filho Ricardo Coutinho ainda era jovem, no início da década de 80, logo não presenciou a trajetória do filho, desde o primeiro mandato de vereador de João Pessoa até chegar a comandar a capital paraibana e hoje candidato ao governo do Estado.

Coutinho lembra que teve uma infância simples junto aos seus nove irmãos – dois homens e oito mulheres. Ricardo também tem outros oito irmãos, do segundo casamento do pai. “Quando meu pai faleceu, eu tinha 21 anos, logo não acompanhou minha trajetória política, mas devo a ele e a minha mãe muito do que sou hoje”, comenta Ricardo, candidato a governador pela coligação “Uma Nova Paraíba”.

Seu Cori, como era mais conhecido, quando foi morar na Capital, adquiriu uma pequena granja no bairro do Castelo Branco. Lá criava algumas vacas e vendia leite pelo bairro. A mãe, dona Natércia Vieira, é natural de Umbuzeiro, onde aprendeu corte e costura com a mãe e fez do ofício profissão para ajudar a criar os 10 filhos. E era assim que Ricardo e a família viviam.

Durante todo otempo de estaudos, Ricardo morou no bairro de Jaguaribe, o mais antigo de João Pessoa. Nas lembranças, histórias de uma infância difícil, mas feliz, construída a partir das brincadeiras na rua e peladas no campo do clube Estrela do Mar.

No entanto, lembra Coutinho, as brincadeiras eram mescladas com os ensinamentos dos pais que incentivaram seus estudos. Ao perceber que a educação faria a diferença, Ricardo aposta nisso e investe o cotidiano de adolescente, com brincadeiras e a descoberta da vida, juntamente com uma forte disciplina voltada aos estudos.

A recompensa veio: em 1977 passa em 1º lugar no vestibular da UFPB, para o curso de Farmácia. Depois, entrou no movimento estudantil, sindical e político.

Vitalzinho vê exemplos em Vital

Candidato ao Senado, o deputado Vital do Rego (PMDB) diz que seu pai, o ex-deputado Antonio Vital do Rêgo (já falecido), é sua bússola e segue seus passos na vida pública.

Segundo Vitalzinho, a eleição a prefeito de seu irmão- Veneziano Vital do Rêgo – foi a maior realização da vida do pai. “Antes de partir, ele me disse: ‘A maior realização da minha vida foi o resgate da vitória do cabeludo em Campina Grande’.
Isso deixouo advogado nas nuvens, porque foi transferido para Veneziano todo o projeto, que começou em 1947.
Vitalzinho tem como avô materno, Pedro Moreno Gondim, que foi deputado federal, deputado estadual e, por duas vezes, governador da Paraíba. O seu avô paterno, Veneziano Vital do Rêgo, foi deputado estadual por várias legislaturas em Pernambuco.

Para Cássio, Ronaldo é ‘bússola’

Em campanha para o Senado, Cássio Cunha Lima diz que seu pai é referencial não somente na política, mas também na vida pessoal, logo faz questão de seguir os seus passos. “Ter orgulho de proclamar que é filho de Ronaldo Cunha Lima é algo extraordinariamente fantástico. Ronaldo é um humanista, um poeta, um pai maravilhoso, amigo de forma sempre muito presente e leal, sensível, criativo e inteligente”, assevera.

Ronaldo foi vereador e prefeito de Campina Grande, deputado estadual e federal, bem como senador e governador da Paraíba.

Ao ser indagado se os filhos queriam segui-lo na política, Cássio informa que, até o momento, não surgiu uma vontade deles para entrar na vida pública. “Eu particularmente não estimulo”, garante, abrindo espaço, contudo, para o futuro. “Se, porventura, eles queiram, mais na frente, achar que está no tempo de contribuir na politica, na atividade pública que é um sacerdócio, eu e Sílvia vamos apoiá-los. Enquanto isso, é melhor que cuidem dos estudos e atividades privadas como estão fazendo”, adianta.

Por fim, Cunha Lima diz ter muito orgulho dos filhos. “Não fui o pai mais presente como gostaria de ser, por força da minha atividade, mas só posso agradecer a Deus pela família que me deu, pelos filhos que tenho, por Sílvia, por Ronaldo, Glória e toda a minha família”.


Santiago fala de um legado repassado

O deputado federal Wilson Santiago (PMDB), que concorre ao Senado Federal, diz ter herdado do pai, o produtor rural Francisco Ferreira Santiago, a disposição para o trabalho. Nascido numa família humilde do Sertão, sempre encontrou na forma sábia de Seu Ferreira encarar a vida e os problemas uma fonte de inspiração e referência para uma vida pública e empresarial marcada pelos desafios.

O legado que conseguiu absorver do pai, garante o candidato a senador, está sendo repassado ao herdeiro Wilson Filho (PMDB), que postula uma cadeira na Câmara Federal.

Segundo o deputado federal, parte das lideranças políticas exigiu a indicação de um nome para dar continuidade ao seu trabalho na Câmara dos Deputados. “Para meu orgulho, escolheram o meu filho. Eu até contestei no início porque entendo que não é fácil administrar duas campanhas, mas ele próprio está administrando a campanha dele”, finalizou. (JB)

Efraim elogia postura de ‘Seu Inácio’

O senador Efraim Morais (DEM), que disputa um novo mandato, explica que herdou do pai, o ex-deputado Inácio Bento de Morais (já falecido), o compromisso com o povo.

Outra virtude do pai, segundo Efraim, foi a lealdade. “Foi um homem de compromisso e isso é uma característica da nossa família. Então sigo Inácio Bento com essa certeza de ter compromisso sempre com o povo e acima de tudo lealdade”, comentou.

O herdeiro de Efraim, na política, é o deputado federal Efraim Morais Filho (DEM), que concorre à reeleição.

“Ele segue o mesmo caminho de compromisso com povo e com a lealdade. Graças a Deus é uma grande revelação jovem na política paraibana. Hoje ele já está mais maduro, já mais experiente e preparado para representar os paraibanos. Eu espero dele é que continue da mesma forma, com compromisso com o povo e sendo um político leal, principalmente com seus companheiros”, comenta o senador, visivelmente orgulhoso.

Efraim Filho, por sua vez, revela que dentre suas maiores convicções, ética, determinação e firmeza tornaram-se valores indispensáveis em sua trajetória, sempre acompanhada de perto por sua família, principalmente seu pai e sua mãe, Ângela Ventura Morais. O deputado federal também é neto neto do ex-deputado estadual João Feitosa, cujas raízes foram fincadas em Monteiro, no Cariri.

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Jornal da Paraíba

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