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POLÍTICA

Filiados brigam pelo comando do Núcleo da Juventude do PMDB

Dois grupos divergem sobre a legitimidade de duas Comissões Provisórias formadas para organizar o processo de eleições para criação do diretório da Juventude do PMDB.

Publicado em 12/12/2014 às 13:41

A disputa pelo comando da Juventude do PMDB na Paraíba gerou confusão na sede do diretório estadual do partido, na manhã desta sexta-feira (12), em João Pessoa. Dois grupos divergem sobre a legitimidade de duas Comissões Provisórias formadas para organizar o processo de eleições para criação do diretório da Juventude partidária no estado. Na confusão, que ocorreu durante a eleição consensual para membros da Executiva Estadual do partido, os grupos trocaram acusações, inclusive de golpe.

Uma Comissão Provisória é presidida pelo 1º suplente de deputado federal , André Amaral que assegura ter o aval da Juventude Nacional peemedebista. A outra é presidida pelo jornalista Dihêgo Amaranto, que certifica a validade de sua Comissão por meio da assinatura do presidente estadual do partido, José Maranhão.

“A Juventude é um Núcleo partidário e o presidente é soberano na escolha. O presidente estadual criou uma Comissão Provisória, me escolheu presidente e demais membros. O documento é oficial, foi assinado pelo presidente do partido, registrado em cartório e encaminhado para o presidente nacional do partido, Michel Temer”, disse Dihêgo.

André Amaral sustenta que já havia sido constituído, pela Juventude Nacional do partido, presidente da Comissão Provisória e acusou o grupo adversário de promover um golpe. “O nosso intuito é organizar. É fazer com que a militância desse partido, que tem história na Paraíba, cresça mais e mais. É importante organizar a eleição e deixar que os jovens participem do processo eleitoral. Nós não aceitamos e não admitimos golpe”, disse.

Segundo Amaral, os nomes que compõem a Comissão presidida por ele foram apresentados e acolhidos pela Juventude nacional. “O que está valendo é o que Executiva nacional determina”, afirmou. O suplente ainda afirma que Dihêgo Nóbrega não poderia presidir a Comissão tendo em vista que é funcionário do partido.

O tesoureiro Antônio Souza afirmou que o primeiro pedido para formação da Comissão Provisória foi apresentado por Dihêgo Nóbrega, acatada por José Maranhão e encaminhada para o presidente nacional do partido. “Parece que os ânimos se acirraram mas eu conversei com André Amaral e pedi para aguardar o presidente. Eu acho que dentro do PMDB não pode haver esse tipo de cizânia”, disse.

Regimentalmente, a Comissão Provisória tem o prazo de 90 dias, prorrogável por igual período para organizar e realizar processo eleitoral para escolha dos membros da Juventude.

Imagem

Jornal da Paraíba

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