POLÍTICA
Governo entrega armas e viaturas
Novos equipamentos serão distribuídos entre as 20 áreas integradas de segurança pública do Estado.
Publicado em 21/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/07/2023 às 12:33
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, visitou ontem a cidade de Campina Grande, onde entregou 32 novas viaturas para a Polícia Civil e repôs outros 27 veículos da antiga frota.
Além dos carros, o governador também entregou 50 submetralhadoras. Os equipamentos serão distribuídos entre as 20 áreas integradas de segurança pública do Estado. Na ocasião, Ricardo Coutinho também falou sobre o concurso público em aberto da Polícia Civil, que perderá sua validade no mês de junho, e disse que só vai convocar mais aprovados quando as condições financeiras do Estado permitirem.
Dentre os veículos entregues, estão 12 carros descaracterizados, que serão utilizados nas investigações realizadas pela Polícia Civil. “É inegável que nossa Polícia Civil vem ganhando muito ao longo desses três anos. Só aqui em Campina Grande, que até 2010 não tinha um único carro descaracterizado para fazer investigação, hoje há 16”, ressaltou.
Ao falar sobre os novos equipamentos, o governador também criticou o que chamou de “politização da segurança pública”.
“Às vezes eu vejo um discurso vazio dizendo que não há investimento em segurança. Isso é desespero e só não vê quem não quer. A parte das polícias vem sendo feita com bastante dedicação e por isso os homens e mulheres que compõem as nossas polícias merecem o respeito da população. Acho que esse ataque que tentam fazer, partidarizando a ação da polícia, eleitoralizando a ação da polícia é um ataque contra a sociedade”, salientou.
Sobre o concurso da Polícia Civil, que foi motivo de um protesto em frente ao Palácio da Redenção na última terça-feira, o governador admitiu que há um problema crônico no quadro de servidores, mas reafirmou que só vai realizar novas nomeações quando for possível, para não comprometer a máquina pública.
“Tenho lutado muito, em cada brecha que a Lei de Responsabilidade Fiscal me permite, para contratar mais gente.
Então, só vou contratar aquilo que seja possível nessas brechas.
Acho que essas são heranças muito difíceis porque fazer concurso é muito bom, o difícil é contratar”, concluiu Ricardo, ao avisar que não vai inviabilizar o futuro financeiro do Estado.
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