icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Governo federal quer barrar projeto de 'desaposentadoria'

Ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, estimou o impacto da eventual mudança em R$ 70 bilhões para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Publicado em 12/04/2013 às 6:00

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou ontem que o governo vai acompanhar "de forma mais atenta" a proposta que permite ao aposentado elevar o valor da aposentadoria, caso tenha tempo adicional de trabalho. O objetivo do governo Dilma Rousseff é brecar a proposta ainda no Senado e derrubar o projeto que foi aprovado ontem, dia 10, na Comissão de Assuntos Sociais da Casa, para evitar um rombo na Previdência.

A ministra, que foi eleita senadora pelo PT de Santa Catarina, indicou que o governo pode mobilizar senadores da base aliada para entrar com recurso para que o projeto que cria a chamada "desaposentadoria" seja apreciado no plenário da Casa em vez de seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

"Esta aprovação ainda poderá ter recurso ao plenário, nós estamos ainda dentro do prazo para que isto aconteça", afirmou a ministra, responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com o Congresso.

"Todo o debate vai ser feito durante a tramitação, porque obviamente este procedimento terá impacto e não será um impacto pequeno em termos de gastos, de despesas da Previdência."

Ao sair da convenção nacional do PP, realizada nesta quinta-feira no Senado, a ministra disse não dispor de dados de quanto seria o impacto para os cofres públicos a aprovação da matéria. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, estimou o impacto da eventual mudança em R$ 70 bilhões para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

"Nós vamos fazer o debate, porque obviamente quando aprova obrigatoriamente tem que saber de onde vai sair o recurso e qual será o impacto", afirmou a ministra. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 1999, nem o Congresso, nem o Executivo podem criar novas despesas orçamentárias sem a indicação das respectivas receitas.

Hoje, no Brasil, 500 mil aposentados continuam ativos e muitos tentam obter na Justiça os direitos que o projeto de lei, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), tenta assegurar.

O interesse dos que continuam trabalhando e contribuindo com o INSS é aumentar o valor da aposentadoria. Cálculos de especialistas indicam que o benefício poderia dobrar ou mesmo triplicar, se houvesse esse recálculo.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp