Governo Temer é reprovado por 70% dos brasileiros, aponta Ibope

Um pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (27), apontou que 70% dos brasileiros consideram o governo do presidente Michel Temer (PMDB) ruim ou péssimo. O levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 13 e 16 de julho e ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Ainda segundo a pesquisa, 5% dos entrevistados consideram o governo Temer ótimo/bom, 21% regular e 3% não sabe ou não respondeu. O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%.

A pesquisa Ibope também pediu aos entrevistados que comparassem as gestões de Temer e da ex-presidente, Dilma Rousseff (PT). Segundo o levantamento, 52% consideram o governo do atual presidente pior do que o da petista. Já para 35% dos entrevistados, o governo é igual e 11% consideram o governo peemedebista melhor. 2% não souberam ou não responderam. Sobre as perspectivas em relação ao "restante do governo", 9% responderam "ótimo/bom"; 22%, "regular"; 65%, "ruim/péssimo"; e 5% não souberam ou não responderam.

Esta é a primeira consulta popular sobre o governo desde a apresentação da denúncia contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal. No último levantamento, de março, Temer aparecia com aprovação de 10% dos entrevistados, enquanto 55% consideravam o governo "ruim/péssimo" e 31%, "regular" – à época, 4% não souberam opinar ou não responderam.

Maneira de governar

A pesquisa divulgada também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República: 83% desaprovam, 11% aprovam e 5% não souberam ou não responderam. No levantamento divulgado em março, 20% aprovavam; 73% desaprovavam; e 7% não souberam ou não responderam.

Confiança

Outro ponto questionado pelo Ibope foi sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente. De acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 10% dos entrevistados disseram confiar em Temer, enquanto 87% afirmaram não confiar; 3% não souberam ou não responderam.