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POLÍTICA

Hugo Motta nega ter relações com empresas envolvidas na Lava Jato

Parlamentar responsabilizou o seu partido, o PMDB, pelo recebimento de doações na sua campanha de construturas envolvidas na Operação Lava Jato. 

Publicado em 23/02/2015 às 11:03

O deputado federal Hugo Motta (PMDB), que deverá presidir a CPI da Petrobras, responsabilizou o seu partido, o PMDB, pelo recebimento de doações na sua campanha eleitoral de construturas envolvidas na Operação Lava Jato. De acordo com reportagem divulgada pelo Estado de São Paulo, ele teria recebido R$ 455 mil de duas empresas: Andrade Gutierrez e Odebrecht. "O que eu tenho a dizer é que estou absolutamente tranquilo, porque as doações vieram do meu partido, o PMDB, a nível nacional e a nível estadual", afirmou o parlamentar em entrevista na manhã desta segunda-feira (22) ao programa CBN João Pessoa, da rádio CBN.

Ele nega ter qualquer tipo de relacionamento com as empresas envolvidas na Lava Jato, nem com seus representantes. "Eu não saí de casa para pedir dinheiro a empreiteiro. Não saí daqui da Paraíba para ir tentar conseguir o financiamento da minha campanha, pedindo dinheiro a nenhuma dessas empresas que estão envolvidas. O que eu pedi foi uma ajuda ao meu partido e ele fez não só comigo mais com todos os outros parlamentares e essas doações são arrecadadas pelo partido a nível nacional e a nível estadual, sem ter qualquer interferência nossa para que essa arrecadação seja feita".

O parlamentar destacou que não foi só o PMDB que recebeu doações das empreiteiras nas campanhas eleitorais. "Todos os grandes partidos a nível nacional como PT, PSDB o PP, receberam doações e nem por isso, acredito eu, irá alterar o papel fiscalizador dos parlamentares na Comissão Parlamentar de Inquérito. Pelo contrário, eu acredito até que isso dá aos parlamentares a obrigação de fiscalizar com ainda mais afinco para mostrar que essas doações que foram feitas nada tem a ver com essas denúncias de corrupção na Petrobras".

Ao destacar que as suas contas de campanha foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, ele afirmou que como presidente da CPI da Petrobras irá agir com isenção. "As nossas contas de campanha foram aprovadas por unanimidade no TRE, o que mostra a licitude de todo o processo de financiamento da nossa eleição. O que eu posso garantir é que à frente dessa presidência eu vou agir com isenção, com responsabilidade, com imparcialidade. O nosso compromisso é com a investigação, é com a apuração dos fatos".

Hugo Motta disse que ainda que jamais poderia deixar de aceitar a indicação do seu partido. "Eu não tenho porque não aceitar essa missão. Essa missão é para mim uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho e cumprir o papel fiscalizador que o poder legislativo tem".

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Jornal da Paraíba

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