POLÍTICA
Jeová critica Luiz Couto por potencializar fraturas no PT da PB
Deputado estadual Jeová Campos (PT) fez pesadas críticas nesta quarta-feira (29) ao presidente estadual de sua legenda, o deputado federal Luiz Couto (PT).
Publicado em 29/07/2009 às 10:47
Phelipe Caldas
O deputado estadual Jeová Campos (PT) fez pesadas críticas nesta quarta-feira (29) ao presidente estadual de sua legenda, o deputado federal Luiz Couto (PT), que segundo ele vinha dando declarações públicas que não condiziam com o cargo que ocupava no partido e que potencializavam as fraturas entre as lideranças petistas. “Sua autoridade como presidente do PT lhe impõe preservar as lideranças do partido”, constatou.
As declarações de Jeová são uma referência a entrevista recente que Couto concedeu à Rede Paraíba Sat, em que ele acusa petistas de estarem sendo cooptados pelo esquema político do governador José Maranhão (PMDB) e o deputado estadual Rodrigo Soares (PT) de ter dado uma punhalada em suas costas ao decidir se lançar como candidato de oposição à presidência do Partido dos Trabalhadores da Paraíba.
Jeová Campos diz que tem muito respeito ao único deputado federal do PT paraibano, mas alega que ele vem exagerando nas críticas. “Ele vem falando tanta coisa na mídia, que quando me perguntam sobre suas declarações eu não sei especificamente sobre qual estão se referindo”, ironizou. “Falta prudência e cautela ao deputado, que foge ao respeito ao lançar adjetivações impróprias contra os colegas”, completou.
Ele aproveita a deixa e diz que o PT só tem dois deputados estaduais atualmente muito por culpa dos embates internos que permearam a sigla entre 2000 e 2003 e que as lideranças partidárias não poderiam agora cometer o mesmo erro.
“As discussões atuais se encerram em 22 de novembro, quando acontece a eleição interna do PT. Quem ganhar o comando do PT terá o dever de unir o partido em torno de um projeto maior”, destacou, lembrando que a principal prioridade da legenda tem que ser a candidatura presidencial da ministra Dilma Roussef.
Por fim, ele diz que continua com esperanças sobre a possibilidade de um palanque “único e consistente” de Dilma na Paraíba, composto por PT, PMDB, PSB e parte do PTB.
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