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POLÍTICA

João Azevêdo convoca coletiva sobre a Calvário após Ricardo Coutinho deixar presídio

O governador da Paraíba foi alvo de busca e apreensão na sétima fase da operação do Gaeco.

Publicado em 22/12/2019 às 10:06 | Atualizado em 22/12/2019 às 16:45


                                        
                                            João Azevêdo convoca coletiva sobre a Calvário após Ricardo Coutinho deixar presídio
Foto: José Marques/Secom-PB

Um dia após a decretação da soltura do ex-governador Ricardo Coutinho(PSB), o governador da Paraíba, João Azevêdo (sem partido), convocou para a manhã desta segunda-feira (22), uma coletiva à imprensa para dar explicações sobre os desdobramentos relacionados à Operação Calvário. A operação investiga desvios de R$ 134,2 milhões na saúde e educação da Paraíba na gestão do ex-governador Ricardo Coutinho, seu ex-aliado político.

A entrevista ocorre no Palácio da Redenção, às 10h. Através de sua assessoria, João Azevêdo explicou que deverá falar sobre o sistema público de saúde da Paraíba em função dos últimos acontecimentos ocorridos no Estado. Atualmente, há sete hospitais estaduais administrados por Organizações Sociais.

O governador mandou para a Assembleia Legislativa o projeto de lei complementar que cria a Fundação Paraibana de Gestão em Saúde. O PB Saúde, de acordo com a proposta, terá personalidade jurídica e a função de integrar a administração pública indireta do governo do Estado.

Durante a sétima fase da Calvário, denominada Juízo Final, a Granja Santana, residência  oficial do governador, e o Palácio da Redenção, ambas em João Pessoa, foram alvo de mandados de busca e apreensão,autorizados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Apesar de não figurar no processo como investigado, o Ministério Público da Paraíba apura possível pagamento de propinas através de Organizações Sociais que poderiam ter beneficiado a campanha e consequentemente a vitória de João Azevêdo nas últimas eleições.

Ricardo Coutinho deixou o presídio de Segurança Média Hitlter Cantalice, na capital, na noite do sábado (21) após a concessão de habeas corpus feita pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ. Além do ex-governador também tiveram pedidos de habeas corpus deferidos os investigados David Clemente Correia, Cláudia Veras, a prefeita do Conde Márcia Lucena e Francisco das Chagas Pereira. Todos foram presos na Operação Juízo Final.

Imagem

Angélica Nunes

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