POLÍTICA
Justiça Eleitoral manda remover da internet notícia falsa sobre governador da PB
Conteúdo publicado em site e em rede social de deputado estadual diz que governador João Azevêdo (PSB) assinou um decreto para construção de banheiros unissex em todas as escolas.
Publicado em 09/10/2022 às 12:57
A Justiça Eleitoral determinou a remoção de um conteúdo falso publicado no site Diário de Campina Grande e nas redes sociais do deputado estadual Wallber Virgolino (PL) sobre o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB). O desembargador Marcio Murilo da Cunha Ramos definiu multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento, nos dois casos.
A decisão da Justiça Eleitoral determinando a remoção do conteúdo do site foi divulgada na sexta-feira (7). Já a decisão sobre a publicação no perfil do deputado foi publicada neste sábado (8). Até a última atualização desta notícia, os dois conteúdos permanecem no ar.
O JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com o site Diário de Campina Grande e com o deputado Wallber Virgolino por telefone e mensagens por aplicativo, mas não obteve resposta até a última publicação desta notícia.
A notícia foi publicada no dia 5 de outubro em um site de notícias de Campina Grande diz que o governador João Azevêdo (PSB), que é candidato à reeleição, assinou um decreto "que institui a construção de banheiros unissex em todas as escolas públicas do estado. A medida já foi assinada por ele e será repassada para a secretaria de educação, caso ele vença as eleições, para que o projeto seja iniciado com a construção dos banheiros ainda neste ano. Esta é mais uma pauta da esquerda que reforça a ideologia de gênero e fere toda a ética e a moral dentro das escolas."
O desembargador Marcio Murilo da Cunha Ramos aceitou a denúncia dos representantes de João Azevêdo sobre o conteúdo se tratar "de notícia sabidamente inverídica e de desinformação". Os representantes também declaram que “não existe em elaboração ou já submetido à análise da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, qualquer decreto sobre essa temática".
No texto, o relator afirma ainda que o conteúdo "tem potencial de gerar desinformação sobre a verdade dos fatos, atingindo a integridade do processo eleitoral".
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