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POLÍTICA

Prazo de transferência de Leto e Santiago para presídio é prorrogado

Além dos dois, outros 23 civis detidos em unidades militares vão precisar ser transferidos.

Publicado em 09/05/2019 às 9:36 | Atualizado em 09/05/2019 às 17:39


                                        
                                            Prazo de transferência de Leto e Santiago para presídio é prorrogado

				
					Prazo de transferência de Leto e Santiago para presídio é prorrogado
Leto está preso no 5º Batalhão desde o ano passado (Foto: Walter Paparazzo/G1). Foto: divulgação

Uma nova decisão da Justiça Militar prorrogou o prazo para transferência dos civis que estão detidos em batalhões militares de João Pessoa para presídios comuns. O prazo inicial de 10 dias se esgotaria no dia 13, mas agora foi ampliado por igual período. Os principais afetados pela decisão são o ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana, e o empresário Roberto Santiago, ambos presos no bojo da Operação Xeque-Mate.

A prorrogação é para que se encontre um ambiente adequado para a instalação dos presos, já que as penitenciárias não seriam apropriadas. O secretário executivo de Administração Penitenciária, João Paulo Ferreira, disse que a pasta está definindo o local para onde os presos vão.

Além de Leto e Santiago, pelo menos outros 23 civis que estão detidos em unidades militares vão precisar ser transferidos para presídios comuns de João Pessoa. A portaria do juiz da Justiça Militar do Tribunal de Justiça da Paraíba, Eslú Eloy Filho, foi divulgada na sexta-feira (3).

Preso em março, o empresário Roberto Santiago, dono de dois shoppings em João Pessoa, está detido no 1º Batalhão, que fica no Centro de João Pessoa. Já Leto Viana está preso desde que a Xeque-Mate foi deflagrada, em abril de 2018, no 5º Batalhão, no bairro do Valentina. A expectativa incial era de que eles fossem transferidos para o Presídio do Roger ou para o PB1.

A medida corrige uma distorção em relação a outros estados brasileiros. No Rio de Janeiro, por exemplo, os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Eduardo Pezão, além do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, foram mandados para presídios comuns.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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