POLÍTICA
Lei não é suficiente para aumentar vagas
Atualmente, a bancada feminina na Casa ocupa seis das 38 vagas disponíveis, o que corresponde a apenas 15,7% do espaço.
Publicado em 29/04/2012 às 17:38
A regra da 'quota de gênero' existe desde as eleições passadas, mas não foi suficiente para ampliar o número de parlamentares na Assembleia Legislativa da Paraíba. Atualmente, a bancada feminina na Casa ocupa seis das 38 vagas disponíveis, o que corresponde a apenas 15,7% do espaço predominantemente dominado pelos homens.
O total é o mesmo da legislatura anterior (2006 a 2010) no parlamento estadual, tendo mudado apenas as representantes femininas. Dentre as parlamentares paraibanas na Casa, a deputada estadual Francisca Motta é a que está há mais tempo na Casa. Em seu quarto mandato no parlamento estadual, Francisca Motta iniciou na política após a sua viuvez, dando sequência ao trabalho do marido, o ex-deputado Edivaldo Motta.
Na mesma linha, outras deputadas como Gilma Germano (PPS), esposa do prefeito de Picuí, Buba Germano; Léa Toscano (PSB), esposa do ex-deputado Zenóbio Toscano; Eva Gouveia (PSD), esposa do vice-governador e ex-deputado Rômulo Gouveia; herdaram o nome e vocação parlamentar dos maridos.
Além delas, há ainda a deputada Daniella Ribeiro (PP), filha do ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro, e a deputada Olenka Maranhão (PMDB), sobrinha do ex-governador José Maranhão, que não fogem à regra.
Nos parlamentos das duas maiores cidades da Paraíba, João Pessoa e Campina Grande, a representação feminina é ainda menor. Na capital são três vereadoras – Elisa Virgínia (PSDB), Sandra Marrocos (PSB) e Raíssa Lacerda (PSD) – num universo de 21 parlamentares homens, chegando a 14,28%.
Em Campina Grande, apenas uma parlamentar, dentre os 16 membros na Casa de Félix de Araújo, representa o sexo feminino. A vereadora Ivonete Ludgério (PSB), que é esposa do deputado estadual licenciado Manoel Ludgério (PSB).
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