Léo Abreu denuncia caos e ações deliberadas para inviabilizar gestão

Phelipe Caldas

O prefeito Léo Abreu (PSB), de Cajazeiras, declarou no início da tarde desta sexta-feira (9) que o caos administrativo na cidade sertaneja está bem mais elevado do que imaginava, e denunciou o grupo do ex-prefeito Carlos Antônio (DEM) de “deliberadamente” inviabilizar a administração municipal.

Segundo Léo, a Prefeitura de Cajazeiras tem hoje uma série de computadores danificados, CPUs esvaziados e documentos perdidos, numa ação que de acordo com o prefeito recentemente empossado foi proposital.

Ainda em relação à situação da Prefeitura, o novo prefeito destacou que o funcionalismo público está com três meses de salários atrasados e que o lixo toma conta das ruas da cidade.

Léo denunciou ainda um grande “rombo na saúde”, mas destacou que só vai dar detalhes quando um estudo mais minucioso for feito. “Iniciaremos na próxima segunda-feira (12) uma auditoria privada detalhada para assim descobrir todas as irregularidades cometidas pela antiga gestão”, explicou.

Ainda como forma para desestabilizar a nova administração, Carlos Antônio teria também se negado a assinar um convênio de R$ 750 mil com a Funasa para a substituição de casas de taipa para de alvenaria.

“Foram ações desastrosas que se intensificaram após a derrota nas urnas, com o claro interesse de nos prejudicar e de punir o povo que em sua maioria não votou neles”, prosseguiu Léo Abreu.

Mas mesmo com todos os problemas encontrados, o prefeito socialista garante que a cidade de Cajazeiras ainda é viável.

“As ações do ex-prefeito prejudicaram sim a cidade, mas eles apenas conseguiram adiar nossas ações de desenvolvimento. Precisaremos de uns três meses para arrumar a casa, mas depois retomaremos os planos de trabalho que temos em mente”, concluiu.