POLÍTICA
Leonardo diz que demissões em Sousa respeitaram critérios
Deputado negou que tenha havido perseguições contra os aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e que foram respeitados critérios para haver demissões.
Publicado em 07/04/2009 às 14:16
Phelipe Caldas
O deputado estadual Leonardo Gadelha (PSB) voltou a falar na tarde desta terça-feira (7) sobre as eventuais demissões realizadas pelo Governo da Paraíba na região de Sousa, que vem sendo seguidamente denunciada pelo deputado estadual Lindolfo Pires (DEM). Em entrevista à Rede Paraíba Sat, Gadelha negou que tenha havido perseguições contra os aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas que apenas foram respeitados alguns critérios entre os servidores protempores.
Ele disse que, ao invés de caça as bruxas, como rotula a oposição, o que aconteceu foi afastar apenas aquelas pessoas que não estavam efetivamente indo ao trabalho ou que não vinham prestando serviços adequados.
O parlamentar destacou ainda que, ao assumir, o governador José Maranhão (PMDB) encontrou vários funcionários que não exerciam as funções que seus contratos indicavam. Muitas vezes inclusive os servidores não tinham nem a capacidade mínima exigida para a função.
“Precisamos apenas fazer algumas adequações e corrigir algumas irregularidades. Mas podemos declarar com certeza que não haverá perseguições políticas na nova administração estadual”, frisou. “Esta era uma realidade que existia no passado da Paraíba, mas que não vai se repetir agora”, completou.
Para ele, portanto, cada caso tem que ser analisado individualmente, porque “invariavelmente algumas reposições serão necessárias”.
O que o governador José Maranhão não abre mão, ainda de acordo com o parlamentar socialista, é no que diz respeito aos cargos de confiança. Estes sim, para Leonardo, deverão ser ocupados por pessoas que tenham o mesmo perfil político-administrativo do Governo da Paraíba.
Convite - Sobre a possibilidade do deputado federal Marcondes Gadelha (PSB) ocupar a secretaria de Educação do Governo da Paraíba, Leonardo disse que isto não passa por enquanto de conjunturas. Isto porque, apesar do parlamentar se sentir horado em ocupar o cargo, Marcondes só se manifestaria após um convite oficial de Maranhão e após uma conversa com o diretório estadual de sua legenda.
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