POLÍTICA
Líderes devem rever composição das comissões da Assembleia
Impasse sobre a composição das comissões permanentes continua, mesmo com parecer da Procuradoria Jurídica da Assembleia.
Publicado em 16/03/2011 às 12:39
Jhonathan Oliveira
A Procuradoria Jurídica da Assembleia Legislativa se pronunciou nesta quarta-feira (16) sobre o impasse da formação das comissões permanentes da Casa. O procurador Cecílio Ramalho se posicionou contrário à contestação do deputado Lindolfo Pires (DEM), que alegava a existência de uma irregularidade na formação dos blocos.
Em outro parecer ele foi favorável à retirada do nome do deputado Aníbal Marcolino (PSL) do bloco governista. Com a saída do parlamentar, se faz necessária uma nova composição e a situação permanece indefinida. Ainda nesta semana o colegiado de líderes deve se reunir para tomar uma decisão sobre o caso.
“Vamos entrar em contato com o presidente Ricardo Marcelo para que possamos marcar uma reunião ainda nesta semana para que seja decidido no prazo mais rápido a questão dessas comissões, até porque a Assembleia não pode ficar sem funcionar”, disse o primeiro vice-presidente deputado Edmilson Soares.
O deputado Lindolfo Pires destacou no entanto que o parecer da procuradoria é apenas opinativo e a mesa diretora da Assembleia tem o direito de não acatá-lo . “Ainda precisamos saber se o presidente vai acatar ou não a decisão anunciada”, completou Lindolfo.
Com a decisão da procuradoria, o bloco governista fica com 18 deputados e os blocos de oposição ficam com 17 integrantes, pois Aníbal fica fora de ambos. No entanto, Edmilson Soares disse que isso pode ser alterado, em função dos deputados do PMDB, Doda de Tião e Wilson Braga, que aderiram ao Governo. “Essas mudanças vão influenciar na formação das comissões”, disse.
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