POLÍTICA
Ludhmila disse não a Bolsonaro e fez muitíssimo bem. Ia queimar o filme dela
Publicado em 15/03/2021 às 14:19 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:53
A médica Ludhmila Hajjar (Reprodução/TV Globo) não aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde no lugar do inoperante Eduardo Pazuello.
Nem poderia.
Ela é pela ciência, pela vida. O seu caminho é o oposto do caminho do presidente.
Não daria certo.
No início da pandemia, Bolsonaro tinha em Mandetta um bom ministro da Saúde.
Mandou embora. Não servia ao seu governo.
Botou no lugar Nelson Teich, médico como Mandetta.
Teich pediu para sair. Estava se queimando em vão.
Aí veio o general Pazuello, esse desastre que ainda estamos testemunhando.
Bolsonaro já deu todas as demonstrações de que quer um fantoche no ministério.
Um médico sério, competente, terá muitas dificuldades de comandar a saúde nesse momento dramático e de difícil controle da pandemia que vivemos.
Neste domingo (14), Ludhmila Hajjar foi a Brasília conversar com o presidente.
Nesta segunda-feira (15), disse não a Bolsonaro.
Se tivesse dito sim, a conceituada médica ia era queimar o filme dela.
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