icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Luiz Couto acusa coronel Kelson de proteger compra de votos

Deputado diz que a Polícia Militar montou esquema para facilitar a compra de votos no primeiro turno da eleição em prol do candidato Rômulo Gouveia.

Publicado em 21/10/2008 às 10:18

Da Assessoria do deputado

O deputado Luiz Couto (PT-PB) ocupou a tribuna da Câmara Federal na tarde de ontem (20) para denunciar que o governo da Paraíba montou uma estrutura, a partir da Polícia Militar, que facilitou a compra de votos no primeiro turno da eleição em prol do candidato Rômulo Gouveia, que disputa com Veneziano Vital do Rego a Prefeitura de Campina Grande.

Luiz Couto salientou que o esquema funcionou sob a direção do coronel Kelson Chaves de Assis, comandante da Polícia Militar no Estado, e que pelas informações tudo está planejado para se repetir no segundo turno, às vésperas do pleito, o que, segundo ele, vem encontrando a resistência de alguns policiais.

De acordo com o parlamentar, o comandante está mandando de volta aos quartéis os que não concordam com a parcialidade na campanha para que depois respondam a processo disciplinar. Couto afirmou que o clima de perseguição instalou-se no início da gestão de Kelson. “Como comandante geral, a primeira ação foi afastar dos comandos de batalhões os coronéis e majores desafetos, bem como capitães, tenentes, subtenentes, sargentos, cabos e soldados”.

O deputado disse que aos poucos o coronel Kelson vai destruindo o GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), convidando alguns de seus membros para atuarem na “nova” organização denominada de Ataque, “uma Operação Sucuri modernizada e elitizada, comandada pelo tenente Urackm”.

Luiz Couto revelou que há diversos procedimentos contra Urackm, acusado de torturador, que se encontra em Campina Grande comandando, “como tentou fazer em Araruna, mas foi denunciado à juíza que tomou as providências, porque igualmente naquela cidade esse tenente queria comandar uma ação de crime eleitoral com compra de voto, dando proteção para aqueles que iriam praticar o delito”.

O parlamentar também estranhou o fato de alguns policiais que estão em Campina Grande permanecerem hospedados em um hotel e numa granja quando, na verdade, deveriam estar num batalhão. “Quem está pagando para esses policiais estarem no hotel? Quem estaria dando guarida numa granja para que outros pudessem ali estar?”, questionou.

“É esse o homem que foi escolhido para comandar a polícia militar do Estado da Paraíba? É esse o homem que está favorecendo a ação de abuso de autoridade, de crimes eleitorais, de compra de voto, de perseguição, de ameaça, de usar dois pesos e duas medidas, dizendo que tem que tratar com rigor os nossos adversários e deixar livres os aliados? Não posso aceitar essa situação”, complementou Luiz Couto, aproveitando para responsabilizar o coronel Kelson e seus aliados por qualquer ação violenta que possa ocorrer contra ele por causa das denúncias.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp