Luiz Couto afirma que grupos de extermínio continuam agindo na polícia

Jhonathan Oliveira

O deputado federal Luiz Couto (PT) disse nesta sexta-feira (8) que grupos de extermínio continuam agindo dentro da polícia paraibana. Aliado do governador, o parlamentar disse que Ricardo Coutinho(PSB) está comprometido em acabar com esse tipo de crime. Segundo ele, isso deverá ser feito com o apoio do ministério da Justiça.

Luiz Couto disse que é necessário que os policiais criminosos sejam retirados da corporação “para que a polícia possa prestar um bom serviço para os moradores da Paraíba”. De acordo com ele, o governador já demonstrou a preocupação de combater os grupos de extermínio.

“Esses grupos continuam agindo. O único jeito de fazer com eles parem é realizando um trabalho de inteligência, para saber quem são os envolvidos. Pois não adianta pegar apenas um, é preciso pegar o esquema todo”, afirmou em entrevista ao programa Polêmica Paraíba.

De acordo com Luiz Couto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em visita ao Estado nesta quinta-feira garantiu ao governador que colaboraria com as investigações para acabar com os grupos de extermínio.

Bancada do PT

Luiz Couto também comentou o posicionamento da bancada do seu partido na Assembleia Legislativa. O parlamentar, que é aliado do governador Ricardo Coutinho (PSB), disse que os deputados estaduais não podem simplesmente fazer uma oposição rancorosa à gestão estadual. Ele também voltou a defender a união dos petistas com o Governo.

“A bancada havia se definido como independente. Por isso ela não precisa somente fazer uma oposição radical, ela deve também observar o que vem sendo feito em prol do Estado”, disse.

Eleições 2012

Indagado sobre a possibilidade do PT ter candidato próprio nas principais cidades da Paraíba nas eleições do próximo ano, o deputado disse que ainda não é hora de discutir eleições. Ele afirmou que primeiro o partido tem que se unificar.

“Primeiro temos algumas tarefas a realizar, como por exemplo a reforma politica. O PT precisa fazer suas sugestões para esta reforma. Depois vamos ter que reformar nosso estatuto e só depois disso pensaremos em 2012.