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POLÍTICA

Mais de 60% dos vereadores migraram para outras legendas em JP e CG

Sobrevivência e dificuldades na base fizeram da 'fidelidade partidária' peça de decoração nas câmaras municipais.

Publicado em 22/03/2016 às 9:00

A atual legislatura nas câmaras municipais nos dois maiores colégios eleitorais da Paraíba será marcada pela troca de partidos amparada muitas vezes por brechas na legislação – janela – ou ignorando a lei da fidelidade partidária. Em João Pessoa, 17 vereadores mudaram de agremiação partidária, o que representa 62,9% no colegiado de 27, enquanto, em Campina Grande, foram 15 (65%) no universo de 23 parlamentares.

Na Casa de Napoleão Laureano, um dos últimos a mudar de legenda foi o vereador Lucas de Brito, que deixou o DEM e se filiou ao PSL, partido comandado no Estado pelo deputado Tião Gomes, aproveitando a janela partidária. “Recebi a missão de contribuir para o crescimento do PSL em João Pessoa, ajudando a agremiação a fazer bancada de, pelo menos, três vereadores para a próxima legislatura”, explicou Lucas, que integra a bancada oposicionista.

O DEM também perdeu o vereador Bosquinho para o PSC, dando apoio ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD). O DEM, contudo, ganhou o vereador Raoni Mendes, que deixou o PTB. Já o vereador Marco Antônio, líder do governo na CMJP, diante da indefinição do PPS sobre a sucessão municipal, migrou para o PHS, partido da base de apoio ao prefeito Luciano Cartaxo. O vereador licenciado Pedro Coutinho, atual superintendente do Instituto de Previdência de João Pessoa, deixou o PTB para se filiar ao PHS. Por seu turno, Helton Renê, licenciado das atividades para conduzir a Secretaria de Proteção ao Consumidor, deixou o PP e se filiou ao PC do B.

CÂMARA DE CG

Em Campina Grande, nos últimos dias da janela mudaram de partido o vereador Lula Cabral, que trocou o PRB pelo PMB (Partido da Mulher Brasileira) e Sargento Regis, que migrou do PMN para o PSC. Os dois partidos dão sustentação ao prefeito Romero Rodrigues (PSDB). Por sua vez, Rodolfo Rodrigues deixou o PR para se filiar ao PMDB a convite do deputado e pré-candidato a prefeito Veneziano Vital do Rêgo, presidente da legenda na cidade.

Já o vereador Saulo Noronha deixou o DEM, mas até o fechamento desta edição não tinha definido a nova filiação. Ele tentou ingressar no PHS e PRB, mas não obteve êxito. As duas alternativas que restavam eram o PSDB e SD. Saulo temia que o DEM apoiasse um candidato a prefeito da oposição.
A troca de legenda e filiação partidária podem ser feitas até 2 de abril do corrente ano para quem concorrer a cargos eletivos nas eleições deste ano. A Lei 13.165 modificou os prazos de filiação partidária. Pela regra anterior, para concorrer em uma eleição, os políticos deveriam filiar-se a um partido um ano antes do pleito. As novas regras reduziram para seis meses antes da data das eleições o prazo de filiação partidária para que alguém se candidate a um cargo eletivo.

Termina no dia 13 de abril o prazo para que os partidos partidos políticos com registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral enviem a relação de filiados.

Imagem

Jornal da Paraíba

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