POLÍTICA
Mais de vinte vereadores já foram cassados por infidelidade
Até quarta, a Paraíba ocupava o 16º lugar no ranking da infidelidade com 19 cassados. No entando, outros dois vereadores já entraram na lista na quinta.
Publicado em 20/06/2008 às 9:00
Da Redação
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), na sessão da quinta-feira (19), cassou o mandato dos vereadores de Triunfo, Francisco Cesário Neto, e de Cubati, Valdomiro Avelino de Souza, por infidelidade partidária. Agora já são 21 os vereadores cassados pelo Pleno do Tribunal Regional.
Até a última quarta-feira, quando ainda tinha 19 vereadores cassados, a Paraíba ocupava o 16º lugar no ranking da Infidelidade partidária de acordo com matéria publicada no sítio G1.
Triunfo
Francisco Cesário saiu do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em 22 de setembro de 2007, justificando grave discriminação pessoal, desvio de programa partidário e divergências políticas.
Ele afirmou que a presidente do diretório municipal do PTB é filha de inimigo pessoal e político de Francisco Cesário, que está atualmente filiado ao Partido da República (PR). A ação movida pelo 2º suplente do PTB, Marcelo Batista Macena, também requeria restituição de subsídios.
O relator do processo, Nadir Valengo, entendeu as justificativas do requerido como genéricas, que a filha de seu inimigo entrou na presidência do PTB em fevereiro de 2007 e o vereador só desfiliou-se do partido em setembro, tendo assim um grande lapso temporal. A Câmara Municipal de Triunfo deve empossar o requerente em até dez dias após a publicação dessa decisão.
Cubati
Em Cubati, o vereador Valdomiro Avelino de Souza desfiliou-se do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em período vedado pelo TSE, migrando para o Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Ele justificou que saiu em face de o diretório municipal do PSDB ter sido extinto e que, por este motivo, não teria legenda para disputar o próximo pleito. O requerimento foi suscitado pela suplente Maria de Fátima Sousa Fernandes.
A relatora, Cristina Garcez, e os juízes Renan Neves e João Benedito não aceitaram as justificativas de desfiliação.
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