POLÍTICA
Maranhão diz que oposição na AL discute sobre "governo que já caiu"
Governador critica oposição por convocação precoce de secretários. Sobre Guilherme Almeida, ele diz que "só Deus sabe" quando ele assume secretaria.
Publicado em 05/03/2009 às 21:45
Phelipe Caldas
O governador José Maranhão (PMDB) comentou na noite desta quinta-feira (5) sobre o pedido aprovado pela bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba, que convocou três de seus secretários para comparecer ao parlamento estadual e assim se explicar sobre supostas perseguições ocorridas no interior contra aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Maranhão foi irônico e disse que os aliados de Cássio na AL insistem em discutir sobre “um governo que já caiu”.
Ele criticou a tentativa dos opositores ao seu governo em tumultuar o início de gestão e em sua defesa disse apenas que tinha acabado de tomar posse. “Não temos como dar explicações detalhadas sobre um Estado que acabamos de assumir. Meu secretariado ainda nem tomou posse integralmente, e os opositores já tentam criar factóides”, destacou.
Maranhão garantiu também que não existe nenhum tipo de perseguição, mas deu um recado aos aliados do ex-governador que ainda ocupam cargos na administração pública estadual. “Se eles são tão fiéis e leais ao antigo governador, eles já deveriam ter pedido demissão por vontade própria”, rebateu.
Sobre o deputado estadual Guilherme Almeida e a crise formada com o seu partido, o PSB, depois do convite feito para que o parlamentar ocupasse a secretaria de Representação do Governo da Paraíba em Campina Grande, José Maranhão usou uma expressão bem popular para dizer quando acontece sua nomeação no Diário Oficial. “Só Deus sabe quando isto vai acontecer”, destacou o governador, evitando dar mais detalhes sobre o caso.
O governador peemedebista falou também sobre o pagamento dos servidores públicos, e disse que esta é uma questão preocupante, porque segundo ele a receita do Estado está caindo e ninguém sabe ainda qual será o real efeito da crise mundial nos cofres públicos paraibanos.
Mas ele garantiu que definirá nos próximos dias um calendário de pagamento ano a ano, e que este será integralmente respeitado. “É bom lembrar que fui eu quem institui os calendários de pagamentos, e que vou repetir esta prática neste meu curto governo. Antes de mim ninguém fazia isto e pagava quanto queria”, concluiu.
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