POLÍTICA
Marcondes Gadelha diz que Lula definiu aliança com PMDB na Paraíba
Deputado federal do PSB diz ainda que a expectativa agora é que Ricardo Coutinho se mantenha neste mesmo palanque, “sem os enxertos do PSDB”.
Publicado em 29/07/2009 às 12:10
Phelipe Caldas
O deputado federal Marcondes Gadelha (PSB) destacou nesta quarta-feira (28) que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), feitas ontem durante sua passagem pela Paraíba, “praticamente definiu” que o Partido dos Trabalhadores estará no palanque do PMDB nas eleições estaduais de 2010. E sobre o prefeito Ricardo Coutinho, Gadelha disse que a expectativa agora é que ele se mantenha neste mesmo palanque, “sem os enxertos do PSDB”.
Lula disse em entrevista a uma emissora de rádio paraibana que já esteve ao lado de Maranhão nas eleições de 1998, 2002 e 2006 e que teria muita vontade de repetir a aliança agora em 2010. “O PMDB e o PT não se coligam em 2010 só se estiverem malucos”, declarou na ocasião, o que motivou a “certeza” expressada hoje pelo parlamentar socialista.
De acordo com o pessebista, o grande impasse envolvendo Ricardo Coutinho é o boato de que ele se coligaria com o PSDB do ex-governador Cássio Cunha Lima. “O PSDB não tem espaço no palanque petista de Dilma Roussef para a Presidência da República”, frisou.
Ainda sobre o assunto, Gadelha diz que particularmente não acredita no entendimento do PSB e do PSDB para 2010, porque a legenda tucana já tem candidato a presidente e a governador da Paraíba. “O PSDB tem José Serra e tem Cícero Lucena e todos estes enxertos que hoje se insinuam para Ricardo devem se decidir por apoiá-los”, definiu, lembrando de um projeto do Congresso Nacional que, segundo suas palavras, “praticamente restabeleceu a verticalização”.
Diante de toda esta conjuntura, Marcondes diz que torce pela reaproximação do prefeito pessoense ao palanque do PMDB com o PT. “Esperamos sinceramente que Ricardo venha participar deste palanque”, destacou.
Mas ao ser questionado sobre em que lado ele ficará caso esta reaproximação não seja possível, Gadelha desconversa. “Vamos esgotar toda a possibilidade de diálogo”, concluiu.
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