POLÍTICA
Meta da Secretaria de Saúde é construir redes regionalizadas
Roberta Abath, que assumiu a pasta hoje, comentou o cenário apresentado na 1ª matéria da série 'Desafios do Novo Governo', da Rede Paraíba de Comunicação.
Publicado em 05/01/2015 às 15:10
“Já estou junto com o ex-secretário e o próprio governador tecendo o diagnostico da situação em que se encontra esse déficit para que possamos traçar soluções”. Foi assim que a Secretária Estadual de Saúde, Roberta Abath, comentou o cenário relacionado aos recursos de sua pasta, exposto na primeira matéria da série “Desafios do Novo Governo”, produzida pelos veículos da Rede Paraíba de Comunicação.
De acordo com ela, o maior obstáculo que será enfrentado durante a gestão tem a ver com a ética e a humanização no tratamento aos pacientes. “A grande meta é constituir redes regionalizadas de atendimento em todo o Estado”, ressaltou, destacando ainda a necessidade de investimentos do recurso federal para que os objetivos propostos sejam alcançados.
Solução é descentralizar
Além da secretária, quem repercutiu o assunto, durante entrevista veiculada na manhã de hoje pela rádio CBN, foi o diretor de Planejamento do Hospital Universitário Lauro Wanderley, Sérgio Ribeiro. Segundo ele, é preciso analisar profundamente as áreas mais carentes de hospitais na Paraíba, além de tentar implantar medidas que possam descentralizar o serviço.
"Há um grande contingente de pessoas que procuram os hospitais dos grandes centros e isso, de certa forma, estrangula o atendimento", frisou. "Tem que ter vontade política de querer ampliar os centros de referência. Campina Grande e João Pessoa são dois. Talvez seja necessário que se faça um planejamento para avaliar quais são as condições e disponibilidades dessas áreas mais distantes e se formar polos de referência para clínicas especializadas, diminuindo o fluxo de pacientes", acrescentou.
Conforme ele, o interesse político é importante pois a comodidade é muitas vezes colocada pelos administradores como prioridade em municípios do interior. "Para alguns prefeitos e políticos de regiões distantes, é muito mais fácil bancar um ônibus, um frete, e transportar as pessoas para os grandes centros. E essas pessoas, quando são atendidas, ficam satisfeitas, garantindo o voto nas eleições para o candidato", apontou.
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