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POLÍTICA

Ministro do Supremo autoriza a quebra de sigilos de Collor

Quebra do sigilo abrange o período entre os dias 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014 e também afeta outras pessoas e empresas suspeitas de relação com o caso

Publicado em 19/05/2015 às 7:41 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:02

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), após pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) feito na semana passada.

A quebra do sigilo abrange o período entre os dias 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014 e também afeta outras pessoas e empresas suspeitas de relação com o caso, como o ex-ministro de Collor, Pedro Paulo Leoni, que supostamente seria o elo entre o senador e o doleiro Alberto Youssef.

A decisão de Teori foi proferida no último dia 14 e é sigilosa. Procurada, a defesa de Collor informou que ainda não havia tido acesso a ela. Já o gabinete do senador disse que ele só se pronuncia sobre o caso no plenário do Senado.

Collor é um dos políticos investigados na Operação Lava Jato sob suspeita de ter recebido recursos do doleiro Alberto Youssef, por meio de Pedro Paulo. Youssef disse em sua delação premiada que fez "vários depósitos e entregas para Collor" e que também recebeu recursos no exterior a pedido de Pedro Paulo por conta de um negócio com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

Impeachment

Desde que surgiram as suspeitas, Collor tem atacado Janot e o Ministério Público pelas investigações realizadas contra ele. Num discurso no plenário do Senado, em março, o senador afirmou que a atuação do órgão no caso é "parcial" e "irretratável". "Na prática da Justiça, listas de nomes sem provas não significam absolutamente nada. [...] Que credibilidade e veracidade supremas podem haver nas palavras de notórios contraventores da lei?", afirmou o senador.

Fernando Collor (PTB-AL) também protocolou, na terçafeira (12), quatro representações contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por crimes de responsabilidade. Se acolhidas, as acusações podem resultar em processo de impeachment.

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Jornal da Paraíba

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